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UE intensifica investigação sobre X, de Musk, a dias da posse de Trump

Paisagem urbana à noite com luzes de tráfego e um prédio iluminado com uma cruz no topo. Captura dinâmica de veículos em movimento.

Por Marine Strauss e Philip Blenkinsop

BRUXELAS (Reuters) – A Comissão Europeia disse nesta sexta-feira que está intensificando sua investigação sobre se a rede de mídia social X, de Elon Musk, violou as regras da UE sobre moderação de conteúdo com solicitações de informações e uma ordem para que ela retenha documentos relevantes.

Como parte de sua investigação iniciada em dezembro de 2023, o executivo da UE afirmou que estava solicitando ao X que forneça, até 15 de fevereiro, documentação interna sobre seu sistema de recomendação que faz sugestões de conteúdo aos usuários e quaisquer alterações recentes feitas nele.

“Hoje estamos tomando outras medidas para esclarecer a conformidade dos sistemas de recomendação do X com as obrigações previstas na Lei de Serviços Digitais da UE”, disse a chefe digital da UE, Henna Virkkunen, em um comunicado.

O X não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A Comissão minimizou relatos nesta semana de que estava revisando suas investigações contra grandes empresas de tecnologia, enfatizando que elas continuam operando normalmente e o retorno do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, à Casa Branca não afetou seu compromisso de fazer cumprir suas leis.

Trump, que assume como o 47º presidente dos EUA na segunda-feira, tem criticado várias políticas da UE. Fortalecidos por sua posição, outros CEOs dos EUA, como Mark Zuckerberg, da Meta, buscaram ajuda dele para lutar contra as regulamentações da UE.

A Meta cancelou na semana passada seus programas de verificação de fatos nos EUA e Zuckerberg disse que trabalharia com Trump para reprimir a censura em todo o mundo, destacando o número crescente de leis que institucionalizam a censura na Europa.

Musk, proprietário do X e aliado de Trump, entrou em conflito repetidamente com órgãos reguladores da UE, enquanto alguns políticos europeus o acusaram de interferir em eleições, como em sua conversa transmitida com o líder da Alternativa para a Alemanha, de extrema-direita. Musk afirma que as críticas são uma afronta à democracia e à liberdade de expressão.

 

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