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Taiwan votará em eleição que China chama de “paz e guerra”

Taiwan votará em eleição que China chama de "paz e guerra"

Por Yimou Lee e Ben Blanchard

TAIPÉ (Reuters) – Taiwan vai às urnas no sábado para eleger um novo presidente e um novo Parlamento sob a sombra de uma China cada vez mais assertiva, que chama a votação de uma escolha entre “paz e guerra”.

No entanto, independentemente de quem vencer as eleições, a pressão militar e econômica de Pequim sobre Taiwan poderá continuar e até aumentar, segundo autoridades de segurança de Taiwan.

A China reivindica Taiwan como seu próprio território, apesar das fortes objeções do governo de Taipé, e nunca renunciou ao uso da força para colocá-la sob o controle de Pequim.

Além de sua importância territorial para Pequim, Taiwan também é uma potência global de semicondutores e abriga a maior fabricante de chips do mundo, a TSMC.

O que estará em jogo nas eleições será o futuro dos laços tensos de Taiwan com sua vizinha gigante, com os dois principais partidos apoiando a soberania de Taiwan, mas oferecendo visões diferentes sobre as relações da ilha com a China.

O vice-presidente Lai Ching-te, candidato à Presidência pelo Partido Democrático Progressista (DPP), que está no poder, pediu que as pessoas não se deixem influenciar pelas ameaças da China, ao mesmo tempo em que ofereceu conversações com a China e prometeu não desorganizar o status quo.

“Taiwan está na linha de frente do confronto entre democracia e totalitarismo”, disse Lai em um comício de campanha na terça-feira.

O DPP alega que Pequim está tentando interferir na votação, divulgando notícias falsas e exercendo pressão militar e econômica. A China rotulou essas acusações do DPP como “truques sujos” e uma manobra para ganhar votos por meio da invenção de uma ameaça.

No último ano e meio, a China realizou duas rodadas de grandes jogos de guerra perto de Taiwan, incluindo ação em agosto de 2022, disparando mísseis nas águas da ilha, conforme Pequim afirma suas reivindicações de soberania sobre a ilha democrática.

O maior partido de oposição de Taiwan, o Kuomintang (KMT), atacou o DPP como separatista e prometeu forte oposição à independência de Taiwan, dizendo que buscará o diálogo com a China e continuará reforçando as defesas da ilha.

“Hou Yu-ih se opõe à independência de Taiwan, permitirá a paz entre os dois lados do estreito, reiniciará o diálogo e as trocas, fortalecerá a defesa nacional e permitirá que todos vivam em paz em Taiwan”, disse o candidato presidencial do KMT, Hou, na segunda-feira.

 

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