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Gastos com Covid podem ter contribuído “um pouco” para inflação, diz Yellen

Imagem de Janet Yellen, destacando sua expressão reflexiva durante um evento, simbolizando a importância de suas contribuições econômicas e sua posição como Secretária do Tesouro dos EUA.

WASHINGTON (Reuters) – Os gastos do governo Biden com estímulos para manter a economia funcionando durante a pandemia da Covid podem ter contribuído um pouco para a inflação, disse a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, em uma entrevista à CNBC nesta quarta-feira.

Yellen afirmou que os problemas e a escassez da cadeia de suprimentos foram o principal fator que elevou os preços durante a pandemia, mas admitiu que os gastos com estímulo também podem ter desempenhado um papel.

“Pode ter contribuído um pouco para a inflação, mas, de modo geral, a inflação foi um fenômeno do lado da oferta”, disse Yellen, em uma rara admissão de autoridades do governo Biden sobre o papel que suas políticas desempenharam na elevação dos preços.

A secretária do Tesouro dos EUA, que deixa o cargo no final deste mês, disse que continua convencida de que os gastos eram necessários para evitar as cicatrizes observadas após as recessões anteriores, quando o fechamento de empresas e as demissões em massa resultam em pessoas desempregadas por longos períodos e acabam se tornando alienadas da força de trabalho.

Yellen disse que não houve muito progresso na redução dos preços nos últimos meses, mas ela continuava convencida de que os EUA estavam em uma “trajetória descendente”.

De modo geral, disse ela, a economia dos EUA está indo muito bem, com gastos sólidos dos consumidores e investimentos, apesar dos juros mais altos.

Mas ela disse que era imperativo colocar a política fiscal em um curso sustentável e acrescentou que as medidas para inviabilizar a modernização do Internal Revenue Service (IRS), equivalente da Receita Federal brasileira poderiam resultar em um impacto de 800 bilhões de dólares no déficit.

(Por Andrea Shalal e David Lawder)

 

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