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Em julgamento que afeta Bolsonaro, STF forma maioria para ampliar foro privilegiado

Em julgamento que afeta Bolsonaro, STF forma maioria para ampliar foro privilegiado

Bolsonaro em fundo branco

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) – Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria para ampliar as hipóteses em que se mantém o foro privilegiado de autoridades, em um julgamento que afeta diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas o ministro André Mendonça pediu vistas e adiou a conclusão do caso.

Até o momento, seis dos 11 ministros votaram a favor da manutenção da prerrogativa de foro, nos casos de crimes cometidos no cargo e em razão dele, após a saída da função.

Mendonça, que foi indicado ao STF por Bolsonaro, pediu vistas para uma melhor análise dos autos.

Atualmente, de maneira geral, autoridades que deixam o cargo perdem essa prerrogativa e podem acabar sendo investigadas por instâncias inferiores da Justiça.

Durante o julgamento virtual, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, deu o sexto voto e concordou com a linha do voto do relator, o decano Gilmar Mendes, de que o envio do caso a instâncias inferiores quando o mandato da autoridade se encerra traz prejuízos.

“Esse ‘sobe-e-desce’ processual produzia evidente prejuízo para o encerramento das investigações, afetando a eficácia e a credibilidade do sistema penal. Alimentava, ademais, a tentação permanente de manipulação da jurisdição pelos réus”, destacou Barroso.

A análise do caso repercute nas investigações a que Bolsonaro responde perante o Supremo. A defesa do ex-presidente já questionou em ocasiões anteriores o fato de ele não ter mais foro por prerrogativa de função desde quando deixou a Presidência, no final de 2022, mas continua sendo alvos de investigações do tribunal.

Os pedidos, contudo, foram rejeitados pelo tribunal.

 

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