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Chefe do Pentágono cancela programa de mulheres na área de segurança assinado por Trump

Retrato de um homem de cabelo grisalho, com expressão concentrada. A imagem transmite seriedade e reflexão. Fundo em tons neutros com bandeira ao fundo.

WASHINGTON (Reuters) –     O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, cancelou nesta terça-feira um programa que promovia contribuições de mulheres nos setores da segurança nacional, apesar de ter sido sancionado pelo presidente Donald Trump em 2017 e defendido por funcionários do atual governo Trump.

Durante seu primeiro mandato, Trump sancionou a Lei de Mulheres, Paz e Segurança (WPS, na sigla em inglês), que buscava aumentar o papel das mulheres na prevenção e resolução de conflitos, no combate ao extremismo violento e na construção da estabilidade pós-conflito.

Nesta terça-feira, Hegseth disse que estava orgulhoso por encerrar o programa no Pentágono.

“O WPS é mais uma iniciativa woke divisiva/ de justiça social/ do Biden que sobrecarrega nossos comandantes e tropas, desviando a atenção de nossa tarefa principal: COMBATE À GUERRA”, disse Hegseth no X.

“O (Departamento de Defesa) executará o mínimo de WPS exigido por lei e lutará para encerrar o programa em nosso próximo orçamento”, acrescentou. “BOA VIAGEM WPS!”

Mais tarde, ele afirmou em uma publicação, sem evidências, que o governo Biden havia “distorcido e transformado em arma a iniciativa WPS direta e focada na segurança lançada em 2017”.

Desde que assumiu o cargo, Hegseth tem se focado sua mira na diversidade, equidade e inclusão no Pentágono.

Com Hegseth como secretário de Defesa, o Pentágono encerrou as comemorações relacionadas à identidade, como o Mês da História Negra, e alguns livros foram retirados da Academia Naval, inclusive o livro de memórias de Maya Angelou.

O programa WPS foi promovido pelo primeiro governo Trump.

“Esta é a primeira legislação do gênero em todo o mundo, o que torna os Estados Unidos o primeiro país do mundo com uma lei abrangente sobre o WPS”, dizia um documento da Casa Branca de 2019.

Ele também contava com apoio bipartidário. Marco Rubio, secretário de Estado de Trump, foi copatrocinador do projeto de lei, assim como Kristi Noem, atual secretária de Segurança Interna. Mike Waltz, assessor de segurança nacional de Trump, foi membro fundador da bancada do WPS no Congresso quando era parlamentar.

“O presidente Trump também assinou a Lei Mulheres, Paz e Segurança, um projeto de lei do qual tive muito orgulho de ter sido copatrocinador quando estava no Senado”, disse Rubio no início deste mês no Departamento de Estado.

“Foi a primeira lei abrangente aprovada em qualquer país do mundo — a primeira lei aprovada por qualquer país em qualquer lugar do mundo — com foco na proteção das mulheres e na promoção de sua participação na sociedade”, acrescentou Rubio.

 

(Reportagem de Idrees Ali e Phil Stewart; reportagem adicional de Michelle Nichols e Patricia Zengerle)

 

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