REVISTA DOS TRIBUNAIS

  • Home
  • Sem categoria
  • França, Alemanha e outros pedem à Comissão da UE que proteja eleições contra interferência estrangeira

França, Alemanha e outros pedem à Comissão da UE que proteja eleições contra interferência estrangeira

França, Alemanha e outros pedem à Comissão da UE que proteja eleições contra interferência estrangeira

Bandeiras da União Europeia tremulando ao vento em um fundo de céu azul, simbolizando a união e a cooperação entre os países membros.

BRUXELAS (Reuters) – França, Alemanha e outros 10 países da União Europeia querem que a Comissão Europeia use seus poderes sob a Lei de Serviços Digitais para proteger a integridade das eleições europeias contra interferências estrangeiras, segundo uma carta assinada pelos 12 países.

Na carta, os ministros de assuntos europeus de França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Chipre, Croácia, República Tcheca, Dinamarca, Grécia, Romênia, Eslovênia e Espanha pediram que a Comissão cumpra as promessas de criar um órgão da UE dedicado a combater a manipulação e a interferência de informações estrangeiras.

“As ameaças crescentes de interferência estrangeira e intervenções perturbadoras em debates públicos durante eventos eleitorais importantes representam um desafio direto à nossa estabilidade e soberania”, diz a carta, vista pela Reuters.

“Os incidentes recentes exigem uma ação urgente e unida para defender as próximas eleições na UE”, acrescentou.

Diplomatas da UE disseram que a carta estava se referindo à interferência principalmente da Rússia e da China, mas também a outros casos.

A Alemanha terá eleições antecipadas em 23 de fevereiro e criou uma força-tarefa para impedir qualquer tentativa de um Estado estrangeiro de influenciar a votação, após alertar sobre espionagem e sabotagem patrocinadas pela Rússia.

Na semana passada, Elon Musk, proprietário da plataforma de rede social X, compareceu a evento de campanha eleitoral do AfD, de extrema-direita, para apoiar o partido pela segunda vez em poucas semanas.

Em dezembro, a comissão abriu uma investigação contra a empresa de mídia social TikTok, de propriedade da chinesa ByteDance, por suspeita de não ter limitado a interferência eleitoral na votação presidencial romena em novembro.

Autoridades do governo da Polônia, que tem eleições presidenciais em maio, alertaram que a Rússia estava recrutando poloneses para influenciar a eleição.

“Pedimos que a Comissão assuma a liderança, aproveitando totalmente os poderes concedidos pela Lei de Serviços Digitais (DSA)”, diz a carta.

De acordo com a DSA, grandes plataformas da Internet, como X, Facebook, TikTok e outras, devem moderar e remover conteúdo prejudicial, como discurso de ódio, racismo ou xenofobia. Se não o fizerem, a comissão pode impor multas de até 6% de seu faturamento anual mundial.

(Reportagem de Jan Strupczewski)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem de Donald Trump em ambiente interno, refletindo em momento de seriedade, capturada durante um voo. A imagem destaca suas características e expressão facial.

Administração Trump vai cancelar vistos de estudantes de manifestantes pró-palestinos

Por Andrea Shalal WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos EUA, Donald Trump, assinará um decreto nesta quarta-feira para combater o antissemitismo e se comprometerá a deportar estudantes universitários não cidadãos e outros que participaram de protestos pró-palestinos, disse uma autoridade da Casa Branca. Um informativo sobre o decreto promete “ação

Silhuetas de pessoas trabalhando em computadores com o logotipo da Amazon ao fundo, representando o ambiente corporativo e a inovação tecnológica.

Ação judicial acusa Amazon de rastrear consumidores secretamente por celular

Por Jonathan Stempel (Reuters) – A Amazon.com foi processada nesta quarta-feira por consumidores que acusaram a gigante do varejo de rastrear secretamente seus movimentos por meio de seus celulares e de vender os dados coletados. De acordo com uma ação coletiva proposta no tribunal federal de São Francisco, a Amazon