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Tarcísio fala em conceder crédito a exportadores afetados por tarifaço

Homem expressando surpresa ou confusão, cercado por pessoas em um ambiente interno, possivelmente durante um evento ou conferência, foco principal no rosto.

(Reuters) – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta terça-feira que pretende conceder linhas de crédito subsidiadas e fazer “uma grande entrega de crédito de ICMS” aos exportadores no Estado para compensar os impactos do tarifaço dos EUA que deve entrar em vigor no início de agosto.

“Tem duas providências que a gente vai fazer. Uma é aumentar o fundo garantidor, para dar crédito a esses setores que são mais afetados, a gente vai ter uma linha de crédito mais vigorosa com juros subsidiados”, disse ele em Rio Claro, no interior do Estado.

“A gente vai fazer uma grande entrega de crédito de ICMS, uma grande devolução de crédito, para ver se a gente consegue abastecer essas empresas com recurso financeiro, para que elas possam passar por esse período mais crítico”, acrescentou.

O governador de São Paulo disse ainda que aposta numa negociação em torno do tarifaço, “sempre na esperança que isso aí vai chegar em uma boa solução, em um bom tempo”.

O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro pregou também que é hora de deixar a política de lado nessa guerra comercial e buscar o interesse coletivo do país.

“A questão política é um entrave, mas é hora de deixar a política de lado e ver o interesse nacional, entender a natureza do movimento geopolítico que está em curso para que a gente busque o interesse nacional”, destacou ele.

Ao anunciar uma tarifa de 50% sobre os produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos a partir de 1º de agosto, o presidente norte-americano, Donald Trump, apontou como um dos motivos para a medida o processo enfrentado por Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe de Estado, classificado como uma “caça às bruxas”.

Na segunda-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia implementar instrumentos de apoio a setores da economia impactados pela tarifa de 50%.

“Pode ser que nós tenhamos que recorrer a instrumentos de apoio a setores que injustamente estão sendo afetados”, disse, sem detalhar as possíveis ações.

 

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)

 

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