(Reuters) – Quatro dos cinco ministros que compõem a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram nesta segunda-feira pela manutenção das prisões do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, acusados de mandar matar a vereadora Marielle Franco, em 2018, além do ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.
Acompanharam a decisão do relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, a ministra Cármen Lúcia e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin. Também integrante da Primeira Turma, o ministro Luiz Fux ainda não se manifestou no julgamento, realizado no plenário virtual da corte.
Os irmãos Brazão foram presos no domingo apontados pela Polícia Federal como mandantes do assassinato de Marielle e seu motorista Anderson Gomes quando deixavam um evento político na noite de 14 de março de 2018. Rivaldo Barbosa foi acusado pela PF de buscar atrapalhar as investigações.
Na noite de domingo, o União Brasil anunciou a expulsão de Chiquinho Brazão do partido, após ele ser apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora, que era filiada ao PSOL.
(Por Eduardo Simões)