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Ministro de Minas e Energia fala em “serenar os ânimos” ao comentar sobre Petrobras

Alexandre Silveira, ministro de minas e energia

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, visto como o pivô de uma crise que precipitou notícias sobre uma possível saída do presidente-executivo da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta terça-feira que é hora de “serenar os ânimos”, ao responder perguntas de jornalistas relacionas ao CEO da estatal.

Em entrevista após assinatura de medida provisória sobre redução de tarifas do setor elétrico, ele disse esperar que as coisas “aconteçam da melhor forma” na Petrobras.

Antes, ele afirmou que cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a definição do presidente-executivo da Petrobras, ao ser questionado por jornalistas se o CEO da petroleira deveria ser trocado.

Uma das discordâncias entre Silveira e Prates versou sobre a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras. O CEO levou ao conselho de administração da empresa proposta de sua diretoria para distribuição de metade do montante possível, enquanto o colegiado, onde o governo tem maioria, decidiu contra o pagamento da remuneração extra.

Mais recentemente, notícias indicaram que o assunto voltou à mesa dos ministros.

Mas Silveira negou que ministros tenham decidido “qualquer coisa que seja” sobre pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras.

Segundo ele, o debate no governo sobre o assunto é mais “lato sensu” e sobre como colaborar para dar vigor às contas públicas.

O tema não poderia ser discutido no âmbito de três ministros, “teria que ter outros atores”, destacou Silveira.

Ele ressaltou também que dividendos extraordinários da estatal serão distribuídos oportunamente e disse que “quem decide quando será oportuno é o conselho da Petrobras”.

Segundo ele, as decisões sobre dividendos sempre devem respeitar a governança de uma empresa listada e de capital aberto.

Ao comentar discordâncias com Prates, Silveira disse ainda que “não existe personificação” nas questões da Petrobras, mas admitiu que há divergências já conhecidas sobre questões pontuais.

(Por Lisandra Paraguassu; texto de Roberto Samora)

 

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