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Mercosul fecha acordo de livre comércio com bloco europeu Efta e deve anunciar na quarta, dizem fontes

Reunião do Conselho do Mercado Comum e Cúpula de Presidentes dos Estados Unidos na América do Sul com vários líderes em uma conferência oficial, com bandeiras de diferentes países ao fundo.

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) – O Mercosul concluiu as negociações de um acordo de livre comércio com o bloco europeu Efta, formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, informaram à Reuters fontes que acompanham o tema, e o fim das negociações será anunciado na quarta-feira, em Buenos Aires, pelo governo argentino, que ocupa neste momento a presidência pro-tempore do bloco.

O acordo vinha sendo negociado desde 2017 e chegou a ser anunciado em 2019. No entanto, da mesma forma que com as negociações entre Mercosul e União Europeia, os quatro países reverteram suas posições e pediram mais garantias ambientais, em meio ao crescimento exponencial do desmatamento no Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro.

As negociações com o Efta avançaram em paralelo com a UE, e tomaram impulso depois da eleição de Donald Trump para presidência dos Estados Unidos. Assim como os líderes da UE, os chefes de Estado dos quatro países consideraram o momento uma oportunidade para ampliar mercados em meio às políticas protecionistas do novo governo norte-americano.

O vice-presidente da Suíça, Guy Parmelin, responsável pelas negociações comerciais do Efta, chegou nesta terça a Buenos Aires para o anúncio do acordo. A assinatura final, no entanto, deve demorar alguns meses, já que o texto precisa ser aprovado pelos Parlamentos de todos os países.

Ao contrário do acordo Mercosul-UE, no entanto, não se espera resistências dos europeus. Enquanto na UE a França, principalmente, e também outros países são contrários ao acordo, os quatro países do Efta são todos favoráveis. “É uma negociação muito mais simples”, disse uma das fontes.

O acordo Mercosul-UE foi finalizado e anunciado em dezembro de 2024, durante a cúpula de Montevidéu. No entanto, ainda precisa passar pela aprovação do Parlamento e do Conselho Europeu, o que se espera para o segundo semestre deste ano.

A intenção do governo brasileiro e da UE é que a assinatura aconteça em dezembro, durante a presidência do Brasil no Mercosul.

 

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