RIO DE JANEIRO (Reuters) – O governo editou nesta quinta-feira uma portaria para viabilizar a redução de voos no aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro a partir do início do começo de 2024, num esforço para fomentar o esvaziado aeroporto internacional do Galeão.
No ano passado o Galeão, que é administrado por um grupo privado, movimentou cerca de 6 milhões de passageiros diante de uma capacidade de aproximadamente 37 milhões. Por outro lado, o Santos Dumont, gerido pela Infraero, movimentou mais de 10 milhões.
Lula disse que “não é preciso ser gestor” para ver que não faz sentido o “Galeão ficar paralisado só porque as pessoas querem a comodidade do Santos Dumont”.
“Fazemos porque é necessário para diversificar”, acrescentou, argumentando que o Galeão “é mais seguro e pode receber muito mais gente“.
A portaria prevê que o Santos Dumont só poderá operar para voos num raio de 400 km.
“Encontramos um formato jurídico para dar lastro a essa decisão, para que a gente possa voltar a ter no Galeão muitos voos e volte a ter no Galeão o maior aeroporto do Brasil”, disse o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França.
As declarações foram dadas durante cerimônia para a criação da primeira faculdade do Impa e contou com a presença do prefeito Eduardo Paes (PSD) e ministros, além de Lula.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)