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Fundação Bunge e Ibama firmam acordo para combater incêndios florestais

Bombeiros combatendo incêndio em área de vegetação. Com roupas de proteção e equipamentos de combate a incêndio, eles enfrentam chamas intensas.

SÃO PAULO (Reuters) –     A Fundação Bunge assinou um acordo de cooperação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para treinar brigadas de incêndio indígenas em cinco Estados até 2029, de acordo com um comunicado desta terça-feira.

A fundação, apoiada pela multinacional de comércio de grãos e processadora de alimentos, afirmou que a parceria com o Ibama apoiará até 40 brigadas indígenas, fornecendo treinamento e assistência para combater incêndios florestais nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Maranhão e Tocantins.

De acordo com dados do MapBiomas, grupo sem fins lucrativos de pesquisa sobre o uso da terra, 30,80 milhões de hectares tiveram incêndios no Brasil em 2024, uma área maior do que a Itália, disse a Fundação Bunge no comunicado.

Esse número representa um aumento de 13,6 milhões de hectares em relação a 2023 e é a maior área queimada desde 2019, mostraram dados do MapBiomas. Cerca de três quartos da vegetação queimada era nativa, segundo o comunicado da fundação, citando o MapBiomas.

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, e um país importante para as operações da Bunge.

Flavia Leite, coordenadora-geral do PrevFogo, disse que a parceria entre o Ibama e a Fundação Bunge marca um passo fundamental no fortalecimento das ações contra incêndios florestais, combinando esforços para proteger as comunidades, conservar a biodiversidade e enfrentar as mudanças climáticas.

“O conhecimento ancestral dos povos indígenas é fundamental para a conservação e o monitoramento das florestas”, afirmou Claudia Calais, diretora-executiva da Fundação Bunge, no comunicado.

 

(Por Ana Mano)

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