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Engie fecha contrato para comprar parques solares por R$3,24 bi

Engie fecha contrato para comprar parques solares por R$3,24 bi

Engie fecha contrato para comprar parques solares por R$3,24 bi

SÃO PAULO (Reuters) – A Engie Brasil Energia anunciou nesta segunda-feira a assinatura de contrato para comprar conjuntos fotovoltaicos da Atlas, com capacidade instalada total de 545 MWac, no valor total de 3,24 bilhões de reais, incluindo dívidas.

Os parques solares Juazeiro (situado na Bahia), São Pedro (Bahia), Sol do Futuro (Ceará), Sertão Solar (Bahia) e Lar do Sol (Minas Gerais) são detidos pela Atlas.

A maioria das unidades geradoras tem energia com contratos no mercado regulado (ACR), enquanto o conjunto localizado em Minas Gerais, que entrou em operação em 2023, oferta no ambiente livre (ACL).

Do valor total, o preço da compra é de até 2,27 bilhões de reais, enquanto o endividamento líquido da Atlas é de 971 milhões de reais.

Os valores envolvidos poderão ser modificados (“earn-out”), de acordo com o atingimento de determinadas condições previstas no contrato, segundo o fato relevante.

Com a decisão de investir nestes ativos, a Engie Brasil Energia afirmou que vai assegurar energia contratada compatível com o retorno requerido, impactando positivamente as margens Ebitda no longo prazo.

“A aquisição de ativos em operação, com energia contratada, tornou-se uma opção atrativa para expandir nossos negócios nesse momento do mercado”, disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Eduardo Takamori, em nota.

O diretor presidente da companhia, Eduardo Sattamini, ressaltou que o negócio é mais um passo alinhado à execução da estratégia do grupo de continuar “crescendo em energia renovável no Brasil”.

“A forma como conduzimos processos de aquisição é orientada por uma ampla análise de riscos, que leva em consideração os aspectos ambientais, sociais, de governança e da nossa disciplina financeira, tendo como objetivo a continuidade de geração de resultados positivos de forma sustentável”, comentou.

 

(Por Roberto Samora)

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