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Em Israel, secretário de Defesa dos EUA discutirá próxima fase da guerra em Gaza

Em Israel, secretário de Defesa dos EUA discutirá próxima fase da guerra em Gaza

TEL AVIV (Reuters) – O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, chegou a Israel nesta segunda-feira para conversações que devem se concentrar no eventual fim da guerra de alta intensidade em Gaza e na transição de Israel para um conflito mais limitado e focado, segundo autoridades.

Para Austin, a viagem é um ato de equilíbrio delicado. Ele tem apoiado firmemente o direito de Israel de se defender após os ataques do grupo militante palestino Hamas em 7 de outubro. Mas ele também tem se manifestado cada vez mais sobre a situação dos civis em Gaza, à medida que os ataques israelenses aumentam o número de vítimas.

Em um discurso neste mês, Austin chegou a chamar os civis de “centro de gravidade” na guerra de Israel contra o Hamas, movimento islâmico palestino que governa Gaza, e alertou sobre os riscos de sua radicalização.

Uma autoridade de alto escalão da Defesa dos EUA disse aos repórteres que viajavam com Austin que ele deve discutir o planejamento de Israel para uma transição para a próxima fase da guerra em suas conversas com líderes israelenses seniores, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant.

“O que você vê em termos de operações terrestres de alta intensidade, além de ataques aéreos, hoje não vai durar para sempre. É uma fase de uma campanha”, disse a autoridade.

“Temos interesse em apoiar os israelenses no planejamento da transição, quando eles tomarem a decisão de que as grandes operações terrestres devem terminar e estiverem prontos para a transição.”

Michael Eisenstadt, diretor do Programa de Estudos Militares e de Segurança do Washington Institute for Near East Policy, disse que tanto os EUA quanto Israel parecem concordar com uma eventual transição para uma próxima fase da campanha.

Mas Washington quer que isso aconteça mais cedo, talvez em algumas semanas, enquanto Israel acha que precisa de mais tempo, segundo ele.

“Portanto, eles estão basicamente de acordo sobre o caminho a seguir e a necessidade de, eventualmente, fazer a transição para uma abordagem mais direcionada, mas há diferenças em relação ao cronograma”, afirmou.

 

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