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Concessionária do Salgado Filho “torce” para que aeroporto de Porto Alegre possa ser reaberto no fim do ano

Concessionária do Salgado Filho “torce” para que aeroporto de Porto Alegre possa ser reaberto no fim do ano

Foto do aeroporto Salgado Filho após enchentes

(Reuters) – A concessionária responsável pelo aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, avalia os próximos passos para a retomada de suas atividades no local após as enchentes, e “torce” para que o campo de pousos e decolagens esteja disponível no fim deste ano.

Fechado no início de maio após ser inundado pelas fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul, o aeroporto segue alagado. Na ausência do aeroporto na capital gaúcha, a base aérea militar de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, tem recebidos voos comerciais.

“Estamos atuando junto ao governo federal para acelerarmos a retomada do aeroporto. Estamos fazendo a nossa parte com diversas atividades já iniciadas. Se os impactos forem menores do que os previstos inicialmente, vamos torcer para que o aeroporto esteja disponível para o final do ano”, disse em comunicado divulgado nesta segunda-feira Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil, concessionária que administra o Salgado Filho.

Os detalhes sobre a atual situação do aeroporto e os próximos passos a serem adotados para sua reabertura foram apresentados em reunião na manhã desta segunda entre executivos da Fraport Brasil, o ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, e o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Pereira, além de deputados e representantes do governo gaúcho.

“Com a diminuição da água acumulada no sítio aeroportuário, foi iniciado hoje o processo de limpeza da pista de pousos e decolagens”, diz o comunicado da concessionária.

“Em paralelo, foram iniciados os testes e sondagens para avaliação da resistência do solo, desde a compactação até a pavimentação, para que tecnicamente seja possível afirmar os impactos causados pelo acúmulo de água durante as últimas semanas”, explicou a concessionária, acrescentando que essa etapa deve durar aproximadamente 45 dias, dependendo das condições climáticas.

A Fraport estima que no início de julho seja possível detalhar as necessidades de intervenções na pista. No caso dos equipamentos, a concessionária afirmou que ainda não é possível avaliar o valor total dos danos e nem quantos ou quais precisão ser substituídos ou reparados. A empresa também informou que tem mantido contato permanente com seguradoras e vem realizando o inventário dos itens impactados.

Mais cedo, o jornal Folha de S.Paulo havia noticiado que as atividades no aeroporto não seriam retomadas antes de dezembro.

 

(Reportagem de Patrícia Villas Boas e Maria Carolina Marcello)

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