REVISTA DOS TRIBUNAIS

  • Home
  • Notícias
  • Posição do Brasil é que atos violentos entre Israel e Hamas devem ser interrompidos, diz chanceler

Posição do Brasil é que atos violentos entre Israel e Hamas devem ser interrompidos, diz chanceler

Posição do Brasil é que atos violentos entre Israel e Hamas devem ser interrompidos, diz chanceler

Posição do Brasil é que atos violentos entre Israel e Hamas devem ser interrompidos, diz chanceler

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira que a posição do Brasil em relação ao conflito entre Israel e Hamas, iniciado no fim de semana, é de que os atos violentos devem ser interrompidos e deve haver uma cessação de hostilidades.

“Evidentemente que nós condenamos as violências, o derramamento de sangue, mas achamos que, sobretudo estando o Brasil na presidência do Conselho de Segurança (da ONU) neste mês, tem que trabalhar para que haja um entendimento, uma discussão”, acrescentou o chanceler, que está em viagem ao Camboja, em entrevista gravada para o programa Voz do Brasil.

As hostilidades começaram no sábado, quando combatentes do Hamas invadiram Israel, e desde então as forças israelenses têm realizado pesados bombardeios na Faixa de Gaza, governada pelo grupo militante palestino.

Vieira lembrou que o Brasil assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU no dia 1º de outubro e que exercerá o comando durante todo o mês de outubro. Segundo ele, já ocorreu uma reunião fechada do conselho, convocada pelo Brasil, para ouvir o relato do representante especial do secretário-geral da ONU para o Oriente Médio. Participaram do encontro apenas representantes dos 15 países que compõem atualmente o conselho.

“Nossa posição é de condenação dos atos de violência, condenação do estado de hostilidade, e empenhar todos os esforços para que se possa chegar a um entendimento e a uma cessação de fogo em um primeiro momento, e uma negociação de paz”, acrescentou Vieira.

De acordo com o chanceler, o governo utilizará seis aviões militares para repatriar brasileiros que já se inscreveram na embaixada. São “cerca de 2.200 ou 2.300”, afirmou Vieira.

Na tarde desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores informou em comunicado que decolou de Tel Aviv um primeiro avião com 211 brasileiros que pediram para ser repatriados de Israel em meio à guerra entre o país e o Hamas, que deixou mais de 1.800 mortos até o momento, incluindo dois brasileiros.

O Itamaraty disse ainda que mantém conversações com autoridades para retirar brasileiros da Faixa de Gaza.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem de Donald Trump em um momento de reflexão, vestido com terno e gravata vermelha, em um ambiente formal. Ele transmite uma expressão séria e altiva.

Juiz federal bloqueia temporariamente decreto de Trump sobre cidadania inata

Por Dan Catchpole e Nate Raymond (Reuters) – Um juiz federal de Seattle bloqueou nesta quinta-feira a implementação pelo governo do presidente Donald Trump de um decreto que restringe o direito automático de cidadania a pessoas nascidas nos Estados Unidos, chamando a política de “flagrantemente inconstitucional”. O juiz distrital John

Imagem de um dedo prestes a tocar o ícone do Google em um smartphone, representando interação digital e tecnologia moderna.

Reino Unido vai investigar ecossistema móvel da Apple e do Google

LONDRES (Reuters) – O Reino Unido abriu uma investigação sobre os sistemas operacionais, as lojas de aplicativos e os navegadores da Apple e do Google em smartphones nesta quinta-feira, a segunda vez que o órgão regulador britânico usa seus poderes recentemente ampliados para fiscalizar grandes empresas de tecnologia. A Autoridade

Donald Trump em uma conferência, com a bandeira dos EUA ao fundo. O ex-presidente expressa seu ponto de vista enquanto fala.

Trump diz que não tem certeza se os EUA devem gastar com a Otan

Por Trevor Hunnicutt WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que não tem certeza se os EUA devem gastar algo com a Otan, afirmando que os norte-americanos protegiam os membros da Otan, mas eles “não estavam nos protegendo”. Anteriormente, Trump exigiu que outros membros