Por Philip Blenkinsop e Kate Abnett
BRUXELAS (Reuters) – Os parlamentares da União Europeia apoiaram novos cortes na lei de sustentabilidade corporativa do bloco na quinta-feira, após meses de pressão das empresas e de alguns governos exigindo que a UE enfraquecesse suas regras.
A diretiva de due diligence de sustentabilidade corporativa da União Europeia (CSDDD) foi adotada no ano passado e exige que as empresas resolvam problemas ambientais e de direitos humanos em suas cadeias de suprimentos ou enfrentem multas de até 5% do faturamento global.
A lei se tornou um ponto de inflamação política, com países como os Estados Unidos e o Catar pedindo que ela seja ainda mais enfraquecida. Eles alertaram que as regras correm o risco de interromper o fornecimento de gás para a Europa.
Em uma votação na quinta-feira, o Parlamento Europeu determinou que apenas as empresas com pelo menos 5.000 trabalhadores e faturamento de 1,5 bilhão de euros (US$1,75 bilhão) deveriam cumprir a lei e eliminou a necessidade de que elas estabelecessem seus planos para cumprir os compromissos de mudança climática.
Os representantes do Parlamento Europeu ainda precisarão negociar um texto final com seus homólogos dos governos da UE.




