REVISTA DOS TRIBUNAIS

  • Home
  • Notícias
  • OMS propõe corte orçamentário após saída dos EUA e defende seu trabalho

OMS propõe corte orçamentário após saída dos EUA e defende seu trabalho

OMS propõe corte orçamentário após saída dos EUA e defende seu trabalho

Imagem do edifício da Organização Mundial da Saúde (OMS) com bandeiras de vários países em primeiro plano, simbolizando a colaboração global em saúde.

LONDRES (Reuters) – Os Estados membros da Organização Mundial da Saúde discutirão o corte de parte de seu orçamento em 400 milhões de dólares diante da decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos, seu maior financiador governamental, da OMS, segundo um documento divulgado na segunda-feira.

Ao abrir a reunião anual do conselho executivo da agência da ONU, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também defendeu o trabalho da OMS e as reformas recentes e reiterou um apelo para que Washington reconsidere sua saída e entre em diálogo com a agência sobre novas mudanças.

“Gostaríamos de receber sugestões dos Estados Unidos e de todos os Estados membros sobre como podemos servir melhor a vocês e às pessoas do mundo”, disse ele.

O corte orçamentário será abordado na reunião de Genebra de 3 a 11 de fevereiro, durante a qual os representantes dos Estados membros discutirão o financiamento e o trabalho da agência para o período de 2026-27.

O conselho executivo propõe cortar a seção de programas básicos do orçamento de uma proposta de 5,3 bilhões para 4,9 bilhões de dólares, de acordo com um documento divulgado na segunda-feira. Isso faz parte do orçamento mais amplo de 7,5 bilhões de dólares para 2026-27 que foi originalmente proposto, incluindo dinheiro para a erradicação da poliomielite e para o enfrentamento de emergências.

“Com a saída do maior contribuinte financeiro, o orçamento não poderia continuar como estava”, diz o documento. Os EUA são o maior doador governamental da OMS, contribuindo com cerca de 18% de seu financiamento total. A OMS já tomou, separadamente, algumas medidas de corte de custos após a decisão dos EUA.

No entanto, alguns representantes da diretoria também queriam enviar uma mensagem de que a OMS preservaria sua direção estratégica apesar dos desafios, acrescenta o documento.

O valor de 4,9 bilhões de dólares é praticamente o mesmo do orçamento do programa básico para o período anterior, 2024-2025.

 

(Por Jennifer Rigby)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem representando inteligência artificial com um braço robótico sobre um teclado, destacando a conexão entre tecnologia e a IA moderna.

“Totvs caminha a passos bem largos para definir estratégia de IA”, diz presidente

SÃO PAULO (Reuters) – A Totvs, uma das maiores empresas de software empresarial do Brasil, está avançando rápido na definição de sua estratégia sobre a tecnologia de inteligência artificial, algo que traz uma oportunidade “incalculável” para a companhia, disse o presidente-executivo, Dennis Herszkowicz, nesta quinta-feira. “Estamos cada vez mais avaliando

Pessoas caminhando em frente ao Ministério da Fazenda, uma importante instituição pública no Brasil, refletindo o ambiente urbano.

Ministério da Fazenda prevê mais inflação e menos crescimento em 2025

BRASÍLIA (Reuters) – O Ministério da Fazenda elevou sua projeção para a inflação deste ano e reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto, mostrou boletim divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) nesta quinta-feira. A Fazenda agora projeta que a inflação medida pelo IPCA fechará 2025 em 4,8%,

Imagem de Donald Trump em um evento, com foco nas cores da decoração ao fundo e no emblema presidencial em primeiro plano.

Trump diz que tarifas comerciais recíprocas serão anunciadas nesta quinta-feira

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que planeja anunciar tarifas comerciais recíprocas nesta quinta-feira, mas não deu outros detalhes sobre seu mais recente plano tarifário, que poderia atingir todos os países que cobram taxas sobre as importações norte-americanas. “Hoje é o grande dia: tarifas recíprocas”,