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MP da taxação deve ser aprovada a tempo, mesmo que texto não fique como governo quer, diz líder

Imagem de um grupo de homens sorrindo e celebrando, com destaque para o trabalhador mais velho ao centro, em um evento social ou político, destacando solidariedade e alegria.

BRASÍLIA (Reuters) -O Congresso deve aprovar dentro do prazo a medida provisória que eleva a taxação sobre aplicações financeiras e bets, ainda que o texto final provavelmente fique diferente daquele defendido pelo Executivo, afirmou nesta quarta-feira o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

Editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 11 de junho, a MP precisa ser votada pela comissão mista e pelas duas Casas do Congresso até quarta-feira da próxima semana, ou perderá a validade.

“O relator tem trabalhado muito, o deputado (Carlos) Zarattini (PT-SP), e eu espero que a gente chegue em um denominador comum”, disse Wagner, em entrevista à GloboNews.

“Provavelmente não será o que o governo quer, mas não pode ser a ‘zeração’ de tudo o que está ali, porque ali tem mais de R$20 bilhões para a gente cumprir a nossa meta fiscal”, acrescentou.

A MP eleva a taxação sobre apostas esportivas online (bets), institui a tributação sobre ganhos com títulos atualmente isentos, altera o imposto de outras aplicações financeiras e prevê, ainda, algumas medidas de contenção de despesas. Foi editada na intenção de compensar a perda de arrecadação após o governo recuar de parte do aumento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A estimativa do relator é que a MP possa render R$20 bilhões em arrecadação e uma redução de despesa de R$15 bilhões, totalizando um impacto de R$35 bilhões.

A expectativa do relator é que a MP seja votada na quinta-feira na comissão mista, e na terça e quarta-feiras da próxima semana nos plenários da Câmara e do Senado.

Um dos pontos ainda em aberto no texto da MP diz respeito à alíquota de 7,5% de imposto de renda para Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), papéis atualmente isentos. Os 7,5% foram sugeridos pelo relator, acima dos 5% propostos pelo governo no texto original da medida.

Zarattini declarou, no entanto, que está aberto a negociações e que essa alíquota pode ser reduzida, já que, na visão da equipe econômica, o impacto da tributação de LCA e LCI é baixo.

(Reportagem de Maria Carolina MarcelloEdição de Pedro Fonseca e Alexandre Caverni)

 

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