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Lula defende combate ao uso de pesticidas e aponta necessidade de comida de qualidade

Lula defende combate ao uso de pesticidas e aponta necessidade de comida de qualidade

Por Eduardo Simões e Maria Carolina Marcello

(Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira o uso de pesticidas na produção agrícola e, em cerimônia de celebração dos 20 anos de criação do programa Bolsa Família, defendeu o apoio aos pequenos produtores de alimentos.

O presidente, que assumiu seu terceiro mandato sob a bandeira da proteção do meio ambiente na busca de retomar o protagonismo brasileiro na discussão global sobre o clima, reiterou seu compromisso de campanha de retirar o país do mapa da fome até dezembro de 2026.

“Nós vamos acabar com a fome nesse país. Nós vamos fazer as pessoas comerem três vezes ao dia. E se quiser comer quatro, que coma. Mas comer de forma racional, sem guloseima, porque a gente também não quer que as pessoas tenham peso excessivo. A gente quer as pessoas comendo comida saudável”, disse o presidente na cerimônia, em transmissão por vídeo.

“Por isso, junto com o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), a gente tem que ajudar, através do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), os pequenos produtores a produzirem comida de qualidade. É preciso combater o uso de pesticida. Porque os que plantam com veneno não comem aquilo que eles plantaram”, argumentou.

Embora o uso de bioinsumos seja crescente no Brasil, à medida que muitos produtores buscam aprimorar suas técnicas de cultivo, os pesticidas químicos são amplamente utilizados no país e vistos pelo agronegócio de maneira geral como essenciais no combate a ervas daninhas, insetos e fungos, com vistas a garantir boas produtividades nas lavouras.

Em fase de recuperação de uma cirurgia no quadril realizada no final de setembro, Lula disse que já consegue se levantar sozinho e que na próxima semana retomará o expediente normal no Palácio do Planalto.

Até então, ele vem cumprindo sua agenda no Palácio da Alvorada, com reuniões presenciais e por videoconferência desde a alta hospitalar no início deste mês.

 

(Reportagem de Eduardo Simões, em São Paulo, e Maria Carolina Marcello, em Brasília)

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