thomson reuters

BLOG | REVISTA DOS TRIBUNAIS

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Incluir plano do apoio contra tarifaço na meta fiscal reduziria investimento público, diz secretário de Haddad

Edifício do Ministério da Fazenda com duas pessoas caminhando na calçada em frente, cercado por árvores e céu claro.

BRASÍLIA (Reuters) – O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse nesta sexta-feira que a inclusão na meta fiscal dos gastos com o plano de apoio a setores afetados pelas tarifas dos Estados Unidos reduziria investimentos públicos, prejudicando a atividade econômica.

O governo enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar para deixar fora da contabilidade da meta os gastos com o plano, com R$9,5 bilhões previstos para aportes a fundos garantidores e para incentivos tributários. O texto ainda não foi votado.

“Caso a gente tivesse que incorporar na meta, teria duas dificuldades. A primeira delas é que, num momento que a economia está desacelerando, seja por causa da taxa de juros, seja por causa do tarifaço americano, isso exigiria uma redução dos investimentos públicos, o que dificultaria ainda mais a recuperação da economia”, disse.

Falando em reunião da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), Mello acrescentou que a inclusão na meta também demandaria mais tempo em processos burocráticos da contabilidade orçamentária.

Na reunião, ele afirmou ainda que a equipe econômica apresentará nesta sexta-feira o projeto de Orçamento de 2026 com previsão de superávit primário, ressaltando que o governo terá receitas suficientes para alcançar o alvo.

A meta fiscal para 2026 é de superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), com tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos.

 

(Por Bernardo Caram)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem de Donald Trump segurando um quadro com tarifas recíprocas comparando China, União Europeia, Vietnã, Taiwan, Japão, Índia, Coreia do Sul, Tailândia, Suíça, Indonésia, Malásia e Camboja, destacando percentuais de tarifas em uma conferência.

Maioria das tarifas de Trump não é legal, decide tribunal de recursos dos EUA

Por Dietrich Knauth NOVA YORK (Reuters) – Um tribunal de recursos dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira que a maioria das tarifas de Donald Trump é ilegal, prejudicando o uso das taxas pelo presidente republicano como uma importante ferramenta de política econômica internacional. O tribunal permitiu que as tarifas permaneçam

Imagem de várias notas de dólar americano, destaque para a nota de um dólar mostrando a figura de George Washington. A imagem foca na moeda, evidenciando detalhes e o valor de um dólar.

Dólar oscila pouco em dia de feriado nos EUA; dados devem moldar a semana

Por Fernando Cardoso SÃO PAULO (Reuters) – O dólar à vista oscilava pouco ante o real nesta segunda-feira, no início de uma semana com agenda econômica marcada pela divulgação de dados de Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil e de emprego nos Estados Unidos, com o mercado norte-americano fechado no

REVISTA DOS TRIBUNAIS
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.