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Incluir plano do apoio contra tarifaço na meta fiscal reduziria investimento público, diz secretário de Haddad

Edifício do Ministério da Fazenda com duas pessoas caminhando na calçada em frente, cercado por árvores e céu claro.

BRASÍLIA (Reuters) – O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse nesta sexta-feira que a inclusão na meta fiscal dos gastos com o plano de apoio a setores afetados pelas tarifas dos Estados Unidos reduziria investimentos públicos, prejudicando a atividade econômica.

O governo enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar para deixar fora da contabilidade da meta os gastos com o plano, com R$9,5 bilhões previstos para aportes a fundos garantidores e para incentivos tributários. O texto ainda não foi votado.

“Caso a gente tivesse que incorporar na meta, teria duas dificuldades. A primeira delas é que, num momento que a economia está desacelerando, seja por causa da taxa de juros, seja por causa do tarifaço americano, isso exigiria uma redução dos investimentos públicos, o que dificultaria ainda mais a recuperação da economia”, disse.

Falando em reunião da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), Mello acrescentou que a inclusão na meta também demandaria mais tempo em processos burocráticos da contabilidade orçamentária.

Na reunião, ele afirmou ainda que a equipe econômica apresentará nesta sexta-feira o projeto de Orçamento de 2026 com previsão de superávit primário, ressaltando que o governo terá receitas suficientes para alcançar o alvo.

A meta fiscal para 2026 é de superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), com tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos.

 

(Por Bernardo Caram)

 

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