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Mais de 63.000 pessoas morreram ou desapareceram durante imigração na última década, diz OIM

Mais de 63.000 pessoas morreram ou desapareceram durante imigração na última década, diz OIM

Mais de 63.000 pessoas morreram ou desapareceram durante imigração na última década

Por Gabrielle Tétrault-Farber

GENEBRA (Reuters) – Pelo menos 63.285 pessoas morreram ou desapareceram em rotas de imigração em todo o mundo entre 2014 e 2023, com a maioria das mortes causadas por afogamento, informou a agência de imigração da ONU nesta terça-feira.

Um relatório publicado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) sobre seu Projeto de Migrantes Desaparecidos mostrou que a maioria das mortes e desaparecimentos – 28.854 – ocorreu no Mediterrâneo, seguido por África e Ásia.

Quase 60% das mortes documentadas estavam ligadas a afogamento, e mais de um terço das pessoas identificadas eram de países em conflito, incluindo Afeganistão, Mianmar, Síria e Etiópia.

Os dados da OIM mostraram que o ano mais letal para os imigrantes na última década foi 2023, quando foram registradas 8.541 mortes, em parte devido a um aumento acentuado de vítimas no Mediterrâneo.

“O aumento de mortes provavelmente está ligado ao aumento de partidas e, correspondentemente, de naufrágios, na costa da Tunísia”, disse o relatório, acrescentando que pelo menos 729 pessoas morreram na costa da Tunísia em 2023, em comparação com 462 em 2022.

“Em todos os anos anteriores, a maioria das mortes no Mediterrâneo Central foi documentada na costa da Líbia.”

Com os partidos anti-imigração ganhando influência constante em toda a Europa há anos, os governos tentam reduzir os fluxos migratórios para seus países prometendo recursos para países do Mediterrâneo, como a Tunísia e o Egito.

Neste mês, a UE prometeu um pacote de financiamento de 7,4 bilhões de euros ao Egito, que a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni descreveu como “a melhor maneira de lidar com os fluxos migratórios”.

Os governos de vários países europeus, incluindo Itália, Hungria e Reino Unido, fizeram da redução da imigração uma prioridade máxima, enquanto em outros lugares os partidos de extrema-direita ganharam popularidade.

Os líderes religiosos estão entre aqueles que pediram mais compaixão para com os imigrantes. O papa Francisco pediu uma resposta pan-europeia à migração para impedir que o Mediterrâneo se torne “um mar de morte”.

 

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