thomson reuters

BLOG | REVISTA DOS TRIBUNAIS

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Fazenda diz que os 0,01% brasileiros mais ricos pagam 5,67% de IR e defende reforma

Imagem do edifício do Ministério da Fazenda com uma pessoa caminhando em frente, árvores e veículos ao fundo, sob céu parcialmente nublado, relacionado ao Ministério da Fazenda.

BRASÍLIA (Reuters) – A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda apontou nesta sexta-feira que os 0,01% brasileiros mais ricos pagam hoje uma alíquota efetiva média de 5,67% de Imposto de Renda, abaixo de pessoas com renda menor, defendendo a aprovação da reforma proposta pelo governo para reduzir a regressividade tributária.

O estudo publicado pela pasta aponta que a taxação progressiva do IR é limitada, crescendo até uma alíquota efetiva de 12% para os contribuintes com renda mensal de R$23,2 mil. A partir desse rendimento, a taxação passa a ficar mais baixa quanto maior for a renda.

Projeto de reforma apresentado pelo governo –e ainda não votado pelo Congresso Nacional— propõe uma ampliação da isenção de IR para quem recebe até R$5 mil por mês e uma redução do imposto para rendas até R$7 mil, benefício que seria compensado por uma taxação mínima de até 10% sobre os mais ricos.

“A combinação da isenção para a base de contribuintes com o imposto mínimo para altas rendas é um passo importante para a mitigação da distorção de regressividade do IR no topo da distribuição”, disse a SPE.

De acordo com o estudo da pasta, com a reforma proposta pelo governo, o imposto mínimo produziria impacto sobre o grupo dos 0,7% contribuintes mais ricos do país.

Para o topo da pirâmide, os 0,01% mais ricos, com renda mensal superior a R$5,3 milhões, a alíquota efetiva –valor de fato pago após descontos e deduções– seria elevada em 45%, aproximando-se de 10%.

A SPE argumentou ainda que uma eventual ampliação da faixa de isenção sem a contrapartida do imposto mínimo sobre os mais ricos, além de ser uma ameaça à sustentabilidade fiscal, não mitigaria distorções tributária e poderia gerar uma piora na desigualdade de rendimentos.

 

(Por Bernardo Caram)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem da Casa Branca em Washington, D.C., durante o pôr do sol, com árvores ao redor e céu claro ao fundo.

Câmara dos EUA aprova legislação sobre stablecoins e texto vai para Trump

Por Chris Prentice e Hannah Lang (Reuters) – A Câmara dos EUA aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei para criar uma estrutura regulatória para tokens de criptomoedas atrelados ao dólar, conhecidos como stablecoins, e o texto vai agora para o presidente Donald Trump, que deve sancioná-lo. A votação marca

Duas pessoas em uma conferência na BRICS 2025, com um fundo com logo do BRICS e uma árvore estilizada multicolorida, um deles falando ao microfone.

Mauro Vieira diz que Lula e Trump poderão conversar se houver circunstância

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse nesta quinta-feira ter certeza de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversará com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se houver circunstância, argumentando que os dois líderes ainda não se encontraram por falta de oportunidade. Em

REVISTA DOS TRIBUNAIS
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.