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Dólar sobe mais de 1% no início da sessão acompanhando exterior

Pessoa manuseando notas de cem dólares, com um contador de dinheiro ao fundo, enfatizando a importância da gestão financeira e do dinheiro.

SÃO PAULO (Reuters) – Após ceder nas duas sessões anteriores, o dólar subia mais de 1% ante o real no início desta segunda-feira, em sintonia com o avanço firme da moeda norte-americana no exterior e ainda sob influência das preocupações com a área fiscal no Brasil, em um início de semana com agenda relativamente esvaziada e tendência de menor liquidez antes do Natal.

Às 9h43, o dólar à vista subia 1,32%, a 6,1512 reais na venda. Na B3, o dólar para janeiro — atualmente o mais líquido no mercado brasileiro – avançava 0,78%, aos 6,1475 reais.

No exterior, investidores ainda digerem a mais recente série de reuniões de bancos centrais. Na semana passada o Federal Reserve surpreendeu os mercados ao projetar um ritmo moderado de cortes na taxa de juros, fazendo com que os rendimentos dos Treasuries e o dólar subissem. Esta perspectiva segue permeando os negócios nesta segunda-feira, com o dólar e os rendimentos em alta.

Internamente, as preocupações dos investidores seguem voltadas para a área fiscal do governo, ainda que na sexta-feira o Senado tenha concluído a votação do pacote de medidas para segurar os gastos públicos. Com o Congresso em recesso até fevereiro, Brasília também vai diminuindo o ritmo neste fim de ano.

Destaque na agenda do dia, a pesquisa Focus mostrou que as expectativas de inflação estão cada vez mais desancoradas. A projeção do mercado para a alta do IPCA em 2024 passou de 4,89% para 4,91% e em 2025 foi de 4,60% para 4,84% — em ambos os casos bem acima da meta contínua de inflação perseguida pelo BC, de 3%.

O cenário para o câmbio também revela pressão, com projeção de dólar a 6,00 reais no fim deste ano e a 5,90 reais no encerramento do próximo.

Nesta manhã o BC informou, por meio das Estatísticas do Setor Externo, que o Brasil registrou déficit de 3,060 bilhões de dólares na conta corrente do balanço de pagamentos em novembro, pouco abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas, de saldo negativo de 3,344 bilhões de dólares.

O déficit foi mais do que compensado pelo saldo positivo de investimento direto no país (IDP), de 6,956 bilhões de dólares.

Na sexta-feira o dólar à vista fechou em baixa de 0,87%, cotado a 6,0710 reais. Ainda assim, no acumulado da semana passada, marcada por forte volatilidade nos mercados, a divisa subiu 0,69%, em meio à desconfiança dos investidores na política fiscal do governo.

O Banco Central fará nesta segunda leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025. Ao contrário de sessões anteriores, a autarquia não anunciou nenhuma operação extra.

 

(Por Fabrício de Castro)

 

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