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Dólar oscila pouco em dia de feriado nos EUA; dados devem moldar a semana

Imagem de várias notas de dólar americano, destaque para a nota de um dólar mostrando a figura de George Washington. A imagem foca na moeda, evidenciando detalhes e o valor de um dólar.

Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar à vista oscilava pouco ante o real nesta segunda-feira, no início de uma semana com agenda econômica marcada pela divulgação de dados de Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil e de emprego nos Estados Unidos, com o mercado norte-americano fechado no dia por conta de um feriado.

Às 9h41, o dólar à vista caía 0,05%, a R$5,4198 na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,10%, a R$5,461 na venda.

Os movimentos do real nesta sessão tinham como pano de fundo a baixa volatilidade do dólar nos mercados globais, uma vez que muitos agentes financeiros optavam por segurar grandes apostas diante da falta da referência do mercado dos EUA, que está fechado por conta do feriado do Dia do Trabalho.

Ao longo da semana, por outro lado, não faltarão fatores a serem considerados pelos investidores em suas negociações, com destaque para a publicação de dados econômicos no Brasil e nos EUA.

O destaque da agenda brasileira ocorrerá já na terça-feira, quando serão divulgados dados do PIB do Brasil para o segundo trimestre. A expectativa de economistas, segundo pesquisa da Reuters, é de que o crescimento da economia desacelere para 0,3% no período na comparação com o trimestre imediatamente anterior, após expansão de 1,4% nos três primeiros meses do ano.

O mercado estará atento aos números em meio a uma política monetária restritiva, com os membros do Banco Central prometendo manter a taxa Selic em 15% ao ano por tempo bastante prolongado a fim de trazer a inflação de volta para a meta de 3%.

Nos EUA, as atenções dos agentes estarão voltadas para sexta-feira, quando o governo norte-americano publicará o relatório de emprego do mês de agosto, com o foco em possíveis sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve.

Operadores seguem precificando uma chance alta, a 98%, de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros na reunião deste mês.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,14%, a 97,699.

Qualquer novidade sobre o impasse comercial entre Brasil e EUA também pode impactar o mercado doméstico, à medida que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda tenta abrir canais de diálogo para negociar a tarifa de 50% imposta por Washington sobre produtos brasileiros.

A semana também marca o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe de Estado, o que tem sido um ponto de tensão nas relações entre Brasil e EUA.

Mais cedo, agentes do mercado ajustaram para baixo suas estimativas para a inflação neste ano e no próximo, mostrou a pesquisa Focus do BC. Os analistas reduziram a estimativa do IPCA em 2025 a 4,85% ante 4,86% estimados na semana anterior, e em 2026 para 4,31%, ante 4,33%.

 

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