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Chefe de direitos humanos da ONU afirma que diversidade não é ameaça em recado a Trump

Homem de óculos, com expressão séria, falando ao microfone em uma conferência, fundo azul. Ideal para ilustrar eventos ou notícias importantes.

Por Kanishka Singh

WASHINGTON (Reuters) – A principal autoridade de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta sexta-feira que a diversidade não é uma ameaça e deve ser celebrada, em comentários que aparentemente eram direcionados ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua campanha contra os programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).

O Alto Comissário para os Direitos Humanos, Volker Turk, teceu seus comentários em comunicado emitido antes do Dia Internacional de Recordação do Holocausto, onde condenou o crescimento do antissemitismo no mundo.

“Com muita frequência, a discriminação e a desumanização estão vencendo a solidariedade e a compaixão; a diversidade é vista como uma ameaça e não como algo a ser valorizado; e muitos líderes estão minando e enfraquecendo o Estado de Direito”, disse Turk na declaração.

“Temo que estejamos caminhando como sonâmbulos para um futuro sombrio em que os direitos humanos e a dignidade sejam negados, despojados ou esquecidos”, acrescentou.

A Casa Branca não fez comentários imediatos.

Embora a declaração de Turk não tenha mencionado direta e explicitamente Trump, ela ocorre após o presidente dos EUA emitir uma série de decretos buscando desmantelar os programas de DEI nos Estados Unidos.

Esses programas tentam promover oportunidades para mulheres, minorias étnicas, pessoas LGBTQ+ e outros grupos tradicionalmente sub-representados. Defensores dos direitos civis argumentam que esses programas são necessários para lidar com as desigualdades de longa data e o racismo estrutural.

Aliados de Trump, que tomou posse na segunda-feira, afirmam que os programas DEI acabam discriminando injustamente outros americanos e enfraquecem a importância do mérito dos candidatos na contratação ou promoção de empregos.

(Reportagem de Kanishka Singh em Washington)

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