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Arrecadação federal cresce 0,92% em outubro e bate recorde com ajuda de IOF, diz Receita Federal

Vários fuzileiros navais de ouro com fundo escuro, com foco em destaque, representando riqueza e exclusividade.

BRASÍLIA (Reuters) – A arrecadação federal teve alta real de 0,92% em outubro sobre o mesmo mês do ano anterior, somando R$261,908 bilhões, e atingiu o maior patamar para outubro da série iniciada em 1995 com ajuda do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), elevado pelo governo neste ano, informou a Receita Federal nesta segunda-feira.

Os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, cresceram 4,74% em outubro em termos reais frente a um ano antes, a R$246,951 bilhões. A receita administrada por outros órgãos, que tem peso grande de royalties de petróleo, caiu 37,02%, a R$14,957 bilhões.

No recorte por tributos, os dados da Receita mostram que o maior avanço percentual do mês passado foi registrado na arrecadação de IOF, com uma alta real de 38,8% para R$8,138 bilhões.

Também foram registrados ganhos em Imposto de Renda de empresas e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), com elevação de 5,54%, e Imposto de Renda incidente sobre rendimentos de capital, alta de 28,01%.

O fisco apontou ainda uma contribuição da tributação sobre jogos de azar e apostas, com uma arrecadação que saltou de R$11 milhões em outubro de 2024 para R$1,093 bilhão em outubro deste ano.

No acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação federal foi de R$2,367 trilhões, ficando 3,20% acima do registrado nos primeiros dez meses de 2024. O valor também é recorde para o período.

Os dados da Receita indicam uma desaceleração dos ganhos da arrecadação nos últimos meses. Após atingir em julho um pico de 4,41% de alta acumulada no ano, o desempenho arrefeceu, indo a 3,73% em agosto, 3,49% em setembro e 3,20% em outubro.

Autoridades do governo têm demonstrado preocupação com efeitos do nível restritivo da taxa Selic, que vem sendo mantida em 15% ao ano pelo Banco Central para controlar a inflação, com efeitos sobre a atividade econômica e, consequentemente, sobre a arrecadação.

 

(Por Bernardo Caram)

 

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