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Trump diz que Netanyahu concordou com proposta de paz em Gaza patrocinada pelos EUA

Líderes de Israel e dos Estados Unidos se cumprimentando em encontro diplomático, destacando importância das relações bilaterais entre os dois países.

Por Matt Spetalnick e Trevor Hunnicutt e Nidal al-Mughrabi

WASHINGTON/CAIRO/JERUSALÉM (Reuters) – O presidente norte-americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, concordou em apoiar uma proposta de paz em Gaza patrocinada pelos EUA com o objetivo de encerrar uma guerra de quase dois anos no enclave palestino, incluindo um cessar-fogo e a libertação de reféns mantidos pelo Hamas.

Em uma coletiva de imprensa conjunta com Netanyahu, Trump disse que eles estavam “muito próximos” de chegar a um acordo de paz e que ele esperava que os militantes do Hamas também o aceitassem.

A Casa Branca divulgou o plano de 20 pontos de Trump, que exige um cessar-fogo, uma troca de reféns mantidos pelo Hamas por prisioneiros palestinos mantidos por Israel, uma retirada israelense do enclave palestino, o desarmamento do Hamas e um governo de transição liderado por um órgão internacional.

“Também quero agradecer ao primeiro-ministro Netanyahu por concordar com o plano e por confiar que, se trabalharmos juntos, poderemos pôr fim à morte e à destruição que vimos por tantos anos, décadas e até séculos, e começar um novo capítulo de segurança, paz e prosperidade para toda a região”, disse Trump.

Na quarta visita de Netanyahu à Casa Branca desde que Trump retornou ao cargo em janeiro, o líder israelense de direita estava tentando fortalecer o relacionamento mais importante de seu país depois que uma série de líderes ocidentais abraçou formalmente a condição de Estado palestino na semana passada, desafiando os EUA e Israel.

Trump, que criticou duramente os movimentos de reconhecimento como um prêmio para o Hamas, estava buscando a concordância de Netanyahu, apesar das dúvidas de Israel sobre partes do plano.

Isso marcou um esforço diplomático intensificado do presidente dos EUA, que prometeu, durante a campanha presidencial de 2024, encerrar rapidamente o conflito e, desde então, tem afirmado repetidamente que um acordo de paz está próximo, mas não se concretiza.

A aparente ausência do Hamas nas negociações levantou dúvidas sobre as perspectivas da última iniciativa.

Washington apresentou seu plano de paz aos estados árabes e muçulmanos à margem da Assembleia Geral da ONU na semana passada, e o principal objetivo de Trump na segunda-feira foi tentar fechar as lacunas restantes com Netanyahu.

 

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