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Trump diz que EUA e Ucrânia estão “muito mais próximos” de acordo de paz, mas ainda há “questões espinhosas”

Reunião de dois homens, um mais jovem e de cabelo escuro, outro mais idoso com cabelo branco, ambos usando ternos, na entrada de um prédio com portas de ferro decoradas rococó, ambiente sofisticado e elegante.

Por Andrea Shalal e Gram Slattery

PALM BEACH, EUA, 29 Dez (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo que ele e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, estavam “chegando muito mais perto, talvez muito perto” de um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo em que reconheceu que o destino da região de Donbas continua sendo uma questão fundamental não resolvida.

Os dois líderes falaram em uma coletiva de imprensa conjunta após se reunirem no resort de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, na tarde de domingo. Ambos relataram progresso em duas das questões mais polêmicas nas negociações de paz — garantias de segurança para a Ucrânia e a divisão da região de Donbas, no leste da Ucrânia, que a Rússia tem tentado capturar.

Tanto Trump quanto Zelenskiy deram poucos detalhes e não forneceram um prazo para a conclusão de um acordo de paz, embora Trump tenha dito que ficará claro “em algumas semanas” se as negociações para acabar com a guerra serão bem-sucedidas. Ele afirmou que algumas “questões espinhosas” em torno do território precisam ser resolvidas.

Zelenskiy disse que um acordo sobre garantias de segurança para a Ucrânia foi alcançado. Trump foi um pouco mais cauteloso, dizendo que eles estavam 95% do caminho para esse acordo e que espera que os países europeus “assumam uma grande parte” desse esforço com o apoio dos EUA.

O presidente francês, Emmanuel Macron, em um post publicado no X depois que Trump se reuniu com Zelenskiy, afirmou que houve progresso nas garantias de segurança. Macron disse que os países da chamada “Coalizão dos Dispostos” se reuniriam em Paris no início de janeiro para finalizar suas “contribuições concretas”.

Zelenskiy declarou anteriormente que espera suavizar uma proposta dos EUA para que as forças ucranianas se retirem completamente de Donbas, uma exigência russa que significaria ceder algum território mantido pelas forças ucranianas. Enquanto Moscou insiste em obter toda Donbas, Kiev quer que o mapa fique congelado nas linhas de batalha atuais.

Tanto Trump quanto Zelenskiy disseram no domingo que o futuro de Donbas não foi resolvido, embora o presidente dos EUA tenha dito que as discussões estão “indo na direção certa”.

Os Estados Unidos, buscando um compromisso, propuseram uma zona econômica livre se a Ucrânia deixar a área, mas ainda não está claro como essa zona funcionaria em termos práticos.

“Ainda não está resolvido, mas está se aproximando muito mais. Essa é uma questão muito difícil”, disse Trump.

Os líderes também não forneceram muitas informações sobre os acordos a que chegaram para garantir a segurança da Ucrânia após o fim da guerra, algo que Zelenskiy descreveu no domingo como “o marco fundamental para alcançar uma paz duradoura”.

A Rússia tem afirmado que qualquer envio de tropas estrangeiras para a Ucrânia é inaceitável.

Zelenskiy disse que qualquer acordo de paz teria que ser aprovado pelo Parlamento da Ucrânia ou por um referendo. Trump disse que estaria disposto a falar com o Parlamento se isso garantisse o acordo.

(Reportagem de Andrea Shalal em Palm Beach, Flórida, e Gram Slattery em Washington; reportagem adicional de Dan Peleschuk, Yuliia Dysa, Vladyslav Smilianets e Bogdan Kochubey em Kiev, e Lidia Kelly em Melbourne)

((Tradução Redação São Paulo)) REUTERS TR

 

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