Por Nandita Bose e Steve Holland
WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o secretário-geral da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, anunciaram nesta segunda-feira um plano para rearmar a Ucrânia com mísseis e outros armamentos em sua luta para se defender dos invasores russos e alertaram sobre tarifas severas se Moscou não encerrar a guerra.
O anúncio dos dois líderes ocorreu após semanas de frustração de Trump com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por sua recusa em fazer um acordo para encerrar o conflito. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, tem feito apelos frequentes a Trump e aos líderes da Otan por mais armas.
Pelo acordo, Trump disse que os Estados Unidos fornecerão armas que serão pagas pelos países da Otan. Rutte disse que um grande número de armas seria enviado, incluindo mísseis, como parte de uma primeira onda de equipamentos.
Trump disse que o equipamento, incluindo um sistema de mísseis Patriot, chegaria muito em breve.
Trump também disse que vai impor “tarifas muito severas” sobre a Rússia se nenhum acordo for feito em 50 dias. Os líderes do Congresso dos EUA estão trabalhando em um pacote de sanções à Rússia.
“Se eu fosse Vladimir Putin hoje, e você estivesse falando sobre o que está planejando fazer em 50 dias… Eu reconsideraria se não deveria levar as negociações sobre a Ucrânia mais a sério”, disse Rutte.
Trump tem relutado em punir a Rússia, mas saiu de um recente telefonema com Putin desapontado com o fato de o líder russo parecer preparado para continuar a guerra.