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Republicano de Nova York tenta expulsar George Santos do Congresso

Republicano de Nova York tenta expulsar George Santos do Congresso

Por David Morgan

WASHINGTON (Reuters) – Um republicano do Estado de Nova York apresentou nesta quinta-feira uma moção privilegiada na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos para expulsar do Congresso o colega republicano George Santos, uma medida que força a Casa a realizar uma votação sobre a questão.

A ação foi precipitada pela apresentação de 23 novas acusações criminais federais contra o congressista de primeiro mandato no início deste mês, acusando-o de inflar os números de arrecadação de fundos de sua campanha e de cobrar os cartões de crédito dos contribuintes da campanha sem o consentimento deles.

“George Santos não está apto a servir a seus eleitores como deputado dos Estados Unidos”, disse o deputado Anthony D’Esposito, que estava no plenário da Câmara, ladeado pelos pares republicanos de Nova York Nick LaLota, Marc Molinaro e Mike Lawler.

Santos, que é filho de brasileiros e representa um distrito que inclui partes da cidade de Nova York e subúrbios, está envolvido em escândalos desde sua eleição em novembro de 2022, primeiro enfrentando acusações de que forjou grande parte de seu currículo e, em seguida, um indiciamento criminal.

Santos se declarou inocente de uma indiciamento inicial em maio e disse que fará o mesmo com o novo indiciamento. Livre sob fiança de 500 mil dólares, ele deve retornar ao tribunal na sexta-feira.

“Três pontos de esclarecimento: 1. Eu não esvaziei meu gabinete. 2. Não estou renunciando. 3. Tenho direito ao devido processo e não a um resultado predeterminado como alguns estão buscando. Deus os abençoe!” Santos tuitou no X, a plataforma de mídia social anteriormente conhecida como Twitter, após a moção de D’Esposito.

De acordo com as regras da Câmara, os parlamentares precisam agir sobre uma moção privilegiada dentro de dois dias legislativos. Espera-se que a Câmara realize a próxima votação na quarta-feira.

Com uma estreita maioria de 221 cadeiras contra 212 dos democratas, a liderança republicana da Câmara não tomou nenhuma medida contra Santos.

Não ficou claro como o recém-eleito presidente da Câmara, Mike Johnson, lidaria com a questão. Os líderes republicanos poderiam tentar evitar uma votação de expulsão.

D’Esposito e seus pares republicanos de Nova York anunciaram planos para buscar a expulsão de Santos em 11 de outubro. Mas até quarta-feira a Câmara estava paralisada por três semanas após a destituição do ex-presidente da Casa Kevin McCarthy.

As acusações contra Santos incluem declarações falsas, roubo de identidade agravado e fraude de cartão de crédito, acusando-o de usar as informações do cartão de crédito de pessoas que já haviam doado para sua campanha para fazer contribuições adicionais.

“Ele teve muito tempo para fazer a coisa certa e renunciar”, disse LaLota em um comunicado. “O único passo lógico é expulsá-lo do Congresso.”

Para ser aprovada, a moção exigiria o apoio de dois terços dos deputados, ou seja, 290 votos. Os democratas pediram repetidamente que Santos fosse expulso, e mais de uma dúzia de republicanos fizeram o mesmo.

(Reportagem de David Morgan)

 

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