Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Polícia Federal prendeu na noite de domingo, no Rio de Janeiro, mais um suspeito de ligação com o grupo militante libanês Hezbollah, levando para três o total de presos suspeitos de envolvimento com o grupo, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento que falaram sob condição de anonimato.
O nome do detido não foi revelado, mas a suposta ligação dele com o grupo extremista islâmico já vinha sendo apurada.
A operação para prender o suspeito foi conduzida pela PF de Brasília em desdobramento da Operação Trapiche. Na semana passada, dois suspeitos de terem sido cooptados pelo Hezbollah foram presos em São Paulo no âmbito da operação. Além disso, 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
As investigações apontam que brasileiros estariam mantendo contato e sendo recrutados para planejar e promover ataques a instituições e órgãos judaicos no país. Elas tiveram apoio de agências de segurança estrangeiras.
O Hezbollah é um grupo fortemente armado e apoiado pelo Irã. A organização tem trocado tiros através da fronteira do Líbano com Israel desde que o grupo militante palestino Hamas e Israel entraram em guerra. Esse é o pior caso de violência na fronteira desde que Israel e o Hezbollah travaram uma guerra em 2006.