thomson reuters

BLOG | REVISTA DOS TRIBUNAIS

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Pacheco reitera defesa de déficit zero e diz que é preciso confiar na equipe econômica

Pacheco reitera defesa de déficit zero e diz que é preciso confiar na equipe econômica

SÃO PAULO (Reuters) -O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira que é preciso confiar na equipe econômica do governo federal diante dos desafios existentes para a economia brasileira, mas pontuou que o Congresso fará os aprimoramentos ou rejeitará as propostas que discordar.

“No momento que nós temos grandes desafios de resolver a economia do Brasil, de buscar uma arrecadação que seja sustentável, nós precisamos e devemos confiar na equipe econômica que deve fazer esse direcionamento”, disse Pacheco durante evento do BTG Pactual.

Pacheco voltou a defender o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e afirmou que continua apoiando a “causa” da meta do déficit fiscal zero no próximo ano, destacando que o Senado seguirá debatendo as medidas que ajudem a sustentar a arrecadação federal.

No mesmo evento, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse ver com “naturalidade” a fala recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que a meta de zerar o déficit primário no ano que vem dificilmente será atingida, e disse que se o objetivo não for alcançado, as consequências estão previstas no texto do arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso.

O presidente da Câmara disse que não deverá partir do Legislativo uma proposta de mudança na meta fiscal do ano que vem.

“Quando o presidente Lula trouxe aquela declaração, segundo o governo para proteger o ministro Haddad ou para antecipar uma discussão, nós entendemos com naturalidade. Se bater a meta, tem o xis de consequência do arcabouço, se não bater a meta tem o xis de consequência do arcabouço”, disse Lira.

“Está lá. Está votado pelo Congresso Nacional e não deverá haver mudanças na meta do arcabouço pelo Congresso Nacional.”

OFFSHORE E APOSTAS NO SENADO

Em sua fala no evento do BTG, Pacheco também apontou que espera que o projeto de lei sobre a taxação de “offshores” e fundos exclusivos seja aprovado pela Casa até o fim do ano, e antecipou que na próxima semana deve haver a apresentação dos pareceres sobre o projeto de taxação das apostas esportivas, devido ao regime de urgência sobre a matéria.

No entanto, Pacheco ponderou que, após a discussão das pautas que elevam a arrecadação federal e da reforma tributária, será necessário que o Senado discuta a questão da qualidade dos gastos públicos e do tamanho do Estado brasileiro.

“É muito importante que o Brasil não se torne um Estado só arrecadador. Logo após a sustentação do regime fiscal e da reforma tributária, nós vamos precisar discutir sobre gastos públicos”, disse.

Questionado sobre a reforma tributária, Pacheco disse que o texto deve ser votado no plenário do Senado na quarta ou quinta-feira, com a expectativa de que seja aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na terça-feira.

Ele também afirmou que esta segunda-feira será um “dia longo de negociações políticas” para que a reforma chegue à CCJ com o texto mais negociado possível, destacando que não houve setores ou entes que não foram atendidos pelos senadores.

“Apreciado na CCJ e pronto na CCJ, nos então encaminharemos ao plenário. A pauta prevista para o plenário é na próxima quarta-feira, sem prejuízo de reservarmos quinta-feira caso seja necessário”, disse.

“Hoje será um dia longo de negociações políticas. De fato, é uma reforma importante e complexa, mais de 700 emendas. É muito importante que ela chegue à Comissão de Constituição e Justiça amanhã com o texto mais proximamente negociado possível.”

(Por Fernando Cardoso e Eduardo Simões, em São Paulo Edição de Pedro Fonseca)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem de moedas de euro lado a lado simbolizando economia, finanças ou dinheiro.

Dívida pública bruta do Brasil sobe menos do que o esperado em maio

SÃO PAULO (Reuters) – A dívida pública bruta do Brasil subiu menos do que o esperado em maio, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário menor do que a expectativa, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central. A dívida pública bruta do país como proporção

Imagem de um homem idoso, vestido com terno risca de giz e gravata rosa, em um evento de imprensa ou conferência, cercado por jornalistas e fotógrafos.

Economia mundial enfrenta “momento crucial”, diz BIS

Por Marc Jones LONDRES (Reuters) – As tensões comerciais e a geopolítica fraturada correm o risco de expor falhas profundas no sistema financeiro global, afirmou o Banco de Compensações Internacionais (BIS) em sua última avaliação da situação da economia mundial. Agustín Carstens, chefe do BIS, muitas vezes apelidado de banco

Pessoas celebrando o Dia do Orgulho LGBTQ+ com bandeiras coloridas e roupas vibrantes em uma marcha, demonstrando orgulho e diversidade.

Canadá, Europa e Brasil, mas não EUA, emitem declaração apoiando direitos LGBT

WASHINGTON (Reuters) – Os ministérios das Relações Exteriores do Canadá, Austrália, Brasil e vários países europeus emitiram uma declaração no sábado celebrando os direitos LGBT para coincidir com o Dia do Orgulho. Os Estados Unidos, que têm agido para desmantelar as proteções aos direitos civis desde a eleição do presidente

REVISTA DOS TRIBUNAIS
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.