thomson reuters

BLOG | REVISTA DOS TRIBUNAIS

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

MP que amplia gratuidade da energia passa no Congresso a poucas horas de caducar

Imagem de torres de transmissão de energia elétrica ao entardecer, com o céu pintado em tons suaves de rosa e azul

(Reuters) – A medida provisória 1.300, que amplia a gratuidade na conta de luz para consumidores de baixa renda, foi aprovada pelo Congresso Nacional nesta quarta-feira, a poucas horas do prazo limite para que fosse votada ou perderia a validade.

Mais cedo nesta quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta e a encaminhou ao Senado, que chancelou a medida nesta noite. A MP segue para sanção presidencial.

O texto aprovado pelos parlamentares contém apenas uma parte do texto originalmente encaminhado pelo governo federal em maio, visando uma reforma do setor elétrico, com eixos que previam uma redistribuição de custos do setor e a abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores do país.

Para permitir o avanço da tramitação do texto, que passou meses parado, parlamentares haviam feito um acordo retirando itens propostos pelo governo para os quais não houve consenso, mas que, no entanto, traziam compensações para a alta de custos provocada pela ampliação da gratuidade da conta de luz.

O benefício na conta de luz já vem sendo aplicado pelas distribuidoras a milhões de consumidores desde julho deste ano.

Foram isentas do pagamento de energia cerca de 4,5 milhões de famílias de baixa renda, cadastradas no programa Tarifa Social, com consumo de até 80 quilowatts-hora (kWh) por mês. Também foram implementadas reduções na conta de luz para outras 17 milhões de famílias.

Essa economia, porém, é subsidiada não pelo orçamento do governo, mas pelos próprios consumidores de energia que pagam a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), principal encargo cobrado na conta de luz. A derrubada das medidas de compensação levou deputados a classificarem a MP como “populista” e “eleitoreira” na discussão desta quarta-feira no plenário.

Caso a medida provisória não fosse aprovada pelo Senado até o fim desta quarta-feira, ela perderia a validade e o benefício seria eliminado.

Uma caducidade da medida representaria uma derrota no Congresso para o governo Luiz Inácio Lula da Silva, que vem tendo dificuldade para avançar com outras de suas pautas, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$5.000, em meio à ação de parlamentares para priorizar outras matérias.

 

(Reportagem de Letícia Fucuchima)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem de um político brasileiro em uma manifestação com presença policial e pessoas ao fundo.

Câmara aprova urgência para projeto da anistia defendido pela oposição

RASÍLIA (Reuters) – A Câmara dos Deputados aprovou na noite da quarta-feira um requerimento que confere regime de urgência para o chamado projeto da anistia, proposta defendida pela oposição de olho no perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por crimes ligados à tentativa de golpe de Estado. O requerimento foi

REVISTA DOS TRIBUNAIS
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.