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Mercado reduz projeções para o PIB e a inflação no Brasil em 2025, mostra Focus

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SÃO PAULO (Reuters) – Analistas consultados pelo Banco Central reduziram as medianas de suas projeções para o crescimento da economia brasileira neste ano e no próximo, com a expectativa em relação à expansão de 2025 caindo abaixo da marca de 2%, enquanto também diminuíram a previsão para a inflação deste ano, mas viram uma alta maior em 2026, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do país agora é de avanço de 1,99% ao fim deste ano, de alta de 2,01% na pesquisa anterior. Para 2026, a projeção para a expansão da economia brasileira foi a 1,60%, ante 1,70% há uma semana.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda uma queda na projeção da inflação para este ano, agora a 5,66%, de 5,68% no levantamento anterior, uma redução rara na expectativa para o nível dos preços em 2025, que tem sido aumentada constantemente nos últimos meses.

Para 2026, a nova projeção do IPCA subiu, com os analistas prevendo alta de 4,48%, ante 4,40% na semana anterior.

O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Houve ainda manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das projeções para a Selic em 2025 é de 15,00%, enquanto para 2026, a previsão é de que a taxa atinja 12,50%.

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para mais uma definição da taxa de juros, com a decisão a ser anunciada na quarta-feira. Os analistas do Focus projetam uma alta de 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, como já foi sinalizado pela própria autarquia na reunião anterior, em janeiro.

A pesquisa desta semana vem na esteira da divulgação de dados do IPCA na semana passada, que mostrou que a inflação no Brasil acelerou com força em fevereiro e atingiu o maior nível em quase três anos diante do aumento dos preços da energia elétrica, levando a taxa em 12 meses acima de 5%.

Os investidores também têm prestado atenção a comentários de membros do governo sobre possíveis medidas para a inflação elevada dos alimentos, que o Executivo vê como fundamentais para controlar a trajetória dos preços.

Em 6 de março, o governo anunciou que vai zerar a alíquota de importação de uma série de produtos, incluindo carne, café, açúcar e milho, entre outros produtos, como parte de uma série de medidas para reduzir os preços de alimentos.

No Focus desta segunda, houve ainda redução na expectativa para o preço do dólar em 2025 para R$5,98, de R$5,99 na semana passada, e manutenção da projeção para 2026, a R$6,00.

A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 7,02% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

 

(Por Fernando Cardoso)

 

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