REVISTA DOS TRIBUNAIS

  • Home
  • Notícias
  • Lula sanciona com vetos lei que cria programa de pagamento de dívidas dos Estados

Lula sanciona com vetos lei que cria programa de pagamento de dívidas dos Estados

Lula sanciona com vetos lei que cria programa de pagamento de dívidas dos Estados

Close-up do rosto de Luiz Inácio Lula da Silva com expressão reflexiva, mostrando detalhes como a barba grisalha e olhar sério, em contexto de evento público.

SÃO PAULO (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou com vetos o Projeto de Lei Complementar que institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que visa revisar os termos das dívidas dos Estados e do Distrito Federal com a União.

A lei foi publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com comunicado do governo, o Propag prevê descontos nos juros e parcelamento do saldo das dívidas em até 30 anos, além de criar um fundo de equalização federativa para compensar os Estados em boa situação fiscal.

“O objetivo é criar condições estruturais para o aumento da produtividade, enfrentamento das mudanças climáticas, melhoria da infraestrutura, segurança pública e educação, especialmente na formação profissional”, disse a nota.

Os Estados poderão quitar parte das dívidas transferindo bens móveis ou imóveis, participações societárias, créditos com o setor privado e outros ativos para a União. As parcelas mensais serão calculadas e corrigidas mensalmente, com possibilidade de amortizações extraordinárias e redução dos valores das parcelas nos primeiros cinco anos.

Ainda segundo a nota, durante a vigência do contrato será proibida a contratação de novas operações de crédito para o pagamento das parcelas refinanciadas, sob pena de desligamento do programa. O prazo limite para adesão dos Estados ao Propag é 31 de dezembro de 2025.

Lula vetou dispositivos que poderiam impactar o resultado primário e ampliar o impacto fiscal do programa para a União, reduzindo os incentivos para uma gestão fiscal responsável e sustentável.

“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento da dívida e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país”, explicou a nota.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tags: 

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem de um local devastado por destruição, com pessoas ao redor de sucata e destroços, simbolizando a triste realidade de áreas afetadas por conflitos ou desastres.

SAIBA MAIS-Veja os principais pontos da proposta de cessar-fogo em Gaza

(Reuters) – Mediadores do Catar entregaram a Israel e ao Hamas um esboço de proposta de acordo para interromper os combates em Gaza e trocar reféns por prisioneiros palestinos como primeiro passo para o fim da guerra de 15 meses. Faltando apenas uma semana para que o presidente eleito dos

Imagem de carros queimados e danificados em uma área devastada, com montanhas ao fundo e cercas ao redor, evidenciando os danos de um incêndio.

Empresa de energia responde a processos judiciais por incêndios em Los Angeles

(Reuters) – A Southern California Edison, uma unidade da empresa de serviços públicos Edison International, foi alvo nesta segunda-feira de vários processos judiciais que alegam que seus equipamentos elétricos deram início a um dos maiores incêndios florestais que assolam a área de Los Angeles, de acordo com registros judiciais. Os

A imagem mostra uma tela com números em vermelho refletindo a silhueta de uma pessoa em um ambiente urbano. Os números podem representar dados financeiros ou estatísticas.

Dólar tem leve baixa com inflação dos EUA e posse de Trump em foco

Por Fernando Cardoso SÃO PAULO (Reuters) – O dólar à vista tinha leve baixa ante o real nesta terça-feira, ampliando as perdas modestas da véspera, à medida que os mercados aguardam dados de inflação dos Estados Unidos e o retorno iminente do presidente eleito Donald Trump à Casa Branca. Às