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Haddad defende retomar partes de MP 1303 e diz ainda não ter apresentado alternativas a Lula

Imagem de um homem de cabelo grisalho escuro, em perfil, com expressão séria, usando terno e gravata, em um ambiente corporativo com fundo azul.

(Reuters) – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira, após se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que as partes “incontroversas” da medida provisória 1303, arquivada pela Câmara dos Deputados na semana passada, sejam retomadas pelo Congresso.

Em conversa com jornalistas após o encontro, Haddad disse que ainda não se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar alternativas orçamentárias à queda da MP, que perdeu a validade sem sequer ser votada pelos deputados.

“Coloquei para ele (Alcolumbre) de aquilo que é incontroverso (na MP 1303) nós recuperarmos de alguma maneira”, disse Haddad, citando como trechos incontroversos da proposta revisões em cadastros de benefícios sociais e medidas de cortes de gastos presentes no texto.

Haddad disse ainda não ver problema no adiamento da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso e pediu que o Legislativo aprove leis consistentes com a peça orçamentária.

“É melhor gastar uma semana a mais (na LDO) e fechar um texto que faça sentido para todo mundo, do que você ter inconsistência entre LDO, Orçamento e as leis que têm controle de gasto tributário e gasto primário”, disse.

“Qualquer que seja a decisão do Congresso, ela tem que ser consistente. Não pode uma lei apontar em uma direção e outra lei apontar em outra, porque se não não vamos fazer os números se encontrarem.”

Após dizer na véspera em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, que a MP 1303 era um pressuposto importante para o Orçamento e que trataria com Lula sobre o assunto assim que o presidente voltasse de viagem à Itália, o que aconteceu na terça, Haddad disse ainda não ter apresentado alternativas a Lula.

“Não estive ainda com o presidente, não está marcado”, afirmou.

 

(Por Eduardo Simões)

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