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Governo buscará “conjunto de intervenções” para baixar preços dos alimentos, diz Rui Costa

Lula e Rui Costa em uma conversa intensa durante um evento, demonstrando interação e diálogo político.

(Reuters) – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quarta-feira que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará reuniões para adotar “um conjunto de intervenções” com o objetivo de reduzir os preços dos alimentos aos consumidores, ao mesmo tempo que expressou a esperança de que safras melhores neste ano contribuam para a redução dos preços.

“A princípio vamos fazer algumas reuniões com o ministro da Agricultura, com o ministro do Desenvolvimento Agrário — que pega as pequenas propriedades — e o Ministério da Fazenda para a gente buscar um conjunto de intervenções que sinalizem para um barateamento dos alimentos”, disse Costa em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, do CanalGov.

“No final do ano passado o presidente fez uma reunião com as redes de supermercados do país também com a mesma pauta, as redes de supermercados sugeriram algumas medidas e nós vamos implementá-las agora neste primeiro bimestre.”

O titular da Casa Civil, que não entrou em detalhes sobre quais medidas podem ser tomadas pelo governo federal, afirmou que 2024 foi um ano atípico do ponto de vista climático, o que impactou na produção agrícola, mas disse esperar que este cenário não se repita em 2025.

“Expectativa nossa é que a safra agora seja muito melhor de vários produtos e isso deve contribuir para o barateamento dos alimentos”, afirmou.

Na entrevista, Costa também repetiu que Lula e o governo federal têm compromisso com o equilíbrio das contas públicas e assegurou que a administração tem unidade sobre este tema. Disse ainda que qualquer ajuste que seja necessário será feito para assegurar o compromisso fiscal do governo.

“Se você não tem equilíbrio fiscal, quem paga a conta mais cara são as pessoas mais pobres e, portanto, o presidente reafirmou e tem cumprido isso com atitudes, com ações, seu compromisso com o equilíbrio fiscal”, afirmou.

O chefe da Casa Civil também aproveitou a entrevista para criticar as redes sociais por, segundo ele, terem pouco compromisso com os fatos, acrescentando que as plataformas são atualmente utilizadas para a difusão de mentiras e para a prática de crimes.

Ao comentar o recente episódio envolvendo a disseminação de notícias falsas sobre uma instrução normativa da Receita Federal que tratava do Pix, posteriormente revogada, e a decisão de Lula, anunciada em reunião ministerial na segunda, de que os ministérios não poderão adotar medidas sem que antes passem pela Casa Civil, Costa disse que a ideia é que essas medidas sejam primeiro alinhadas com a área de comunicação do governo.

“Evidente que não podemos criar um funil que crie uma estrutura burocrática que trave o governo, porque é um volume muito grande de instruções normativas e portarias”, disse.

“Vamos eventualmente aperfeiçoar este modelo para que aquilo que impacte a população não se faça de forma burocrática, de forma automática. É preciso alinhar com a comunicação, é preciso explicar antes de você publicar. Você não pode publicar para tentar explicar depois, Explique antes, depois publique, aí fica mais fácil da população entender.”

 

(Por Eduardo Simões)

 

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