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Dados do FMI mostram estabilização de fatia do dólar nas reservas globais

Imagem de uma nota de dólar com retrato de Benjamin Franklin, destacado em iluminação escura para foco no rosto e detalhes.

LONDRES, 22 Dez (Reuters) – A participação do dólar nas reservas cambiais globais reportadas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) caiu ligeiramente para 56,92% no terceiro trimestre de 2025, enquanto a fatia denominada em euros aumentou um pouco, segundo dados divulgados na sexta-feira.

Os números mostram, de forma geral, uma estabilização nos três meses até o fim de setembro, após grandes oscilações no segundo trimestre, quando os mercados cambiais, especialmente o dólar, foram abalados pelos anúncios de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.

Ao fim do segundo trimestre, a participação das reservas cambiais globais em dólares era de 57,08%. Já a fatia do euro aumentou de 20,24% para 20,33% no terceiro trimestre, segundo dados do FMI sobre a Composição Cambial das Reservas Oficiais de Moeda Estrangeira.

O relatório também mostrou que a participação das reservas mantidas em ienes japoneses aumentou para 5,82% no terceiro trimestre, ante 5,65% no segundo trimestre.

“Tanto para as reservas em dólar quanto em euro, nosso ajuste de avaliação cambial sugere que os gestores de reservas se basearam nas flutuações do mercado cambial”, disseram analistas do Goldman Sachs sobre os dados.

“O terceiro trimestre registrou uma estabilização nas reservas reportadas, com apenas pequenas alterações na participação das reservas em USD e EUR, após grandes oscilações nas reservas reportadas no segundo trimestre.”

As oscilações deste ano suscitaram um debate sobre se o dólar poderá perder seu status de moeda de reserva mundial e de ponto central do sistema monetário global.

Alguns analistas apontam para sinais incipientes de desdolarização, mas há um consenso geral de que qualquer mudança desse tipo seria muito lenta.

Os dados também refletiram uma mudança na metodologia, com o FMI imputando a parcela “não alocada” das reservas. Anteriormente, os dados incluíam uma categoria “não alocada” para refletir as lacunas causadas pela falta de relatórios ou por envios incompletos.

A mudança na metodologia, que se reflete nos dados retroativos a 2000, resultou em alguns pequenos ajustes.

(Reportagem de Karin Strohecker e Grant Smith)

 

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