thomson reuters

BLOG | REVISTA DOS TRIBUNAIS

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Diretor do Fed prevê mais cortes nos juros, mas momento depende do progresso da inflação

Homem de cabelos grisalhos falando em um evento, com expressão séria e usando óculos. Ele veste terno e gravata, mostrando confiança.

Por Howard Schneider

WASHINGTON (Reuters) – A inflação deve continuar desacelerando em 2025 e permitir que o Federal Reserve reduza ainda mais a taxa de juros, embora em um ritmo incerto, disse o diretor do banco central norte-americano Christopher Waller nesta quarta-feira.

Waller disse que, embora seja verdade que a inflação “parece ter estagnado” acima da meta de 2% do Fed nos últimos meses, as estimativas do mercado, bem como as leituras de inflação, deixaram-no confiante de que a alta dos preços continua diminuindo nos Estados Unidos, mesmo que em ritmo menos certo.

“Esse progresso mínimo adicional levou a pedidos para desacelerar ou parar de reduzir a taxa de juros”, disse Waller em comentários em um evento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em Paris.

“No entanto, acredito que a inflação continuará progredindo em direção à nossa meta de 2% no médio prazo e que novas reduções serão apropriadas.”

“O ritmo dessas reduções”, disse ele, “dependerá do progresso que fizermos em relação à inflação, evitando que o mercado de trabalho se enfraqueça.”

O Fed reduziu a taxa de juros em um ponto percentual acumulado nas três últimas reuniões de 2024, mas se espera que deixe os juros inalterados na faixa atual de 4,25% a 4,5% na próxima reunião de 28 e 29 de janeiro.

Waller não disse quantos cortes ele acha que seriam apropriados neste ano, mas observou que, entre as autoridades do Fed, “a gama de opiniões é bastante ampla, de nenhum corte a até cinco cortes”, o que reduziria a taxa de juros do Fed em mais 1,25 ponto.

Junto do progresso mais lento da inflação, as autoridades do Fed têm relutado em se comprometer com mais cortes porque a economia em si está tendo um bom desempenho, com crescimento acima das estimativas do potencial de longo prazo, contratação contínua e crescimento dos salários que, por sua vez, têm apoiado os gastos dos consumidores.

“Continuo acreditando que a economia dos EUA está em uma base sólida”, disse Waller, com “nada nos dados ou nas previsões que sugira que o mercado de trabalho se enfraquecerá drasticamente nos próximos meses.”

As autoridade do Fed também estão tentando determinar como as políticas do novo governo de Donald Trump podem mudar o curso da economia, sendo o possível impacto das tarifas uma das principais preocupações.

Waller disse que, embora o aumento das tarifas “levante a possibilidade de que uma nova fonte de pressão de alta sobre a inflação possa surgir no próximo ano”, ele disse que isso provavelmente não causaria um aumento persistente nos preços e, portanto, “é improvável que afete minha visão da política monetária apropriada”.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem de um outdoor com o logo do Meta, a gigante de tecnologia dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, com fundo escuro e foco no logo e nome 'Meta'

Meta fecha múltiplos acordos de IA com editoras de notícias

5 Dez (Reuters) – A Meta firmou diversos acordos comerciais de dados de IA com editoras de notícias, incluindo USA Today, People Inc, CNN, Fox News, The Daily Caller, Washington Examiner e Le Monde, disse a empresa nesta sexta-feira. As parcerias permitirão que a empresa controladora do Facebook forneça notícias

Lançamentos de Dezembro de 2025

Em dezembro de 2025, a Editora Revista dos Tribunais apresenta novos títulos jurídicos de destaque. Entre eles, “Manual de Proteção de Dados Pessoais dos Estados-Membros do MERCOSUL” de Claudia Lima Marques, Cíntia Rosa Pereira de Lima e Kelvin Peroli​ e “Responsabilidade Civil do Estado” de Alexandre Jorge Carneiro da Cunha

Mão segurando uma nota de dinheiro com a figura de um leopardo, destacando detalhes da nota da moeda brasileira de 50 reais.

Poupança no Brasil registra em novembro 5º mês seguido de saques, diz BC

SÃO PAULO, 5 Dez (Reuters) – A caderneta de poupança no Brasil registrou saques líquidos pelo quinto mês consecutivo em novembro, totalizando R$2,857 bilhões, informou o Banco Central nesta sexta-feira. No acumulado do ano, a poupança registra retirada líquida de R$90,978 bilhões. Em novembro, houve saldo negativo de R$519,407 milhões

REVISTA DOS TRIBUNAIS
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.