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Expectativa de vida ao nascer supera patamar pré-pandemia, diz IBGE

Expectativa de vida ao nascer supera patamar pré-pandemia, diz IBGE

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A expectativa de vida ao nascer no Brasil no ano passado superou pela primeira vez o patamar de antes da pandemia de Covid-19 ao alcançar 76,4 anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representando um avanço de 11,3 meses em comparação a 2022.

Em 2019, antes da pandemia, a expectativa de vida ao nascer no Brasil era de 76,2 anos. No ano passado, a expectativa de vida aumentou tanto para homens quanto para mulheres.

Para a população masculina, o aumento foi de 12,4 meses, passando de 72,1 anos para 73,1 anos. Já para as mulheres, que vivem mais que os homens na média, o ganho foi um pouco menor, de 10,5 meses, passando de 78,8 anos para 79,7 anos.

“A elevação do número de mortes no Brasil e no mundo com a pandemia de coronavírus reduziu a esperança de vida ao nascer em 2020 e 2021, chegando ao patamar de 72,8 anos nesse último ano (sendo 69,3 anos para homens e 76,4 anos para as mulheres). A recuperação desse indicador a partir de 2022 reflete a redução do excesso de mortes causado pela pandemia para ambos os sexos”, disse Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE.

As projeções da Tábua de Mortalidade são usadas para definir o fator previdenciário e para cálculo da Previdência.

Em 1940, a expectativa de vida ao nascer no Brasil para ambos os sexos era de 45,5 anos, ou seja, nessas últimas décadas houve um aumento de 30,9 anos na esperança de vida no país sendo de 30,2 anos para homens e 31,4 anos para mulheres.

No Brasil, em 2023 , a esperança de vida aos 60 anos era de 22,5 anos para o total da população. Para um indivíduo de 80 anos era de 8,9 anos, de acordo com o instituto.

Em 2023, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida, — a taxa de mortalidade infantil — era de 12,5 óbitos para cada mil nascimentos, sendo 13,5 para meninos e 11,4 para meninas. Já a taxa de mortalidade na infância — menores de 5 anos — manteve-se estável em 14,7 óbitos em 2022 e 2023.

Também no ano passado, um homem de 20 anos tinha 4,1 vezes mais chance de não chegar os 25 anos de idade do que uma mulher, segundo o IBGE. Isso ocorre pois há uma maior incidência dos óbitos por “causas externas ou não naturais” que atingem com maior intensidade a população masculina, como acidentes de trânsito e violência.

 

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