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Europa promete meio bilhão de euros para atrair cientistas enquanto Trump confronta universidades

Discurso sobre 'Choose Europe for Science' em Paris, destacando a importância da ciência na Europa.

Por Elizabeth Pineau e Dominique Vidalon

PARIS (Reuters) – A União Europeia e a França anunciaram nesta segunda-feira incentivos no valor de meio bilhão de euros a fim de atrair cientistas para o continente, à medida que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, corta o financiamento federal e confronta as principais universidades do país.

“Convocamos os pesquisadores de todo o mundo a se unirem e se juntarem a nós… Se vocês amam a liberdade, venham e nos ajudem a permanecer livres”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, na Universidade Sorbonne, em Paris, ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O dinheiro financiará projetos de pesquisa e ajudará as universidades a cobrir o custo de trazer cientistas estrangeiros para ajudar a administrá-los, disseram as autoridades.

Von der Leyen anunciou o pacote de incentivos de 500 milhões de euros e disse que também deseja que os Estados-membros da União Europeia invistam 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa e desenvolvimento até 2030.

Macron prometeu 100 milhões de euros da França, embora não tenha ficado imediatamente claro se isso se soma à promessa da UE.

Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump tem mirado universidades dos EUA, congelando o financiamento federal, iniciando investigações, revogando vistos de estudantes internacionais e fazendo outras exigências.

Trump diz que o ensino superior tem sido dominado pelo que ele chama de ideologias antissemitas, antiamericanas, marxistas e de esquerda radical.

Na semana passada, ele disse que seu governo revogará o status de isenção de impostos da Universidade de Harvard, uma medida que, segundo Harvard, será um uso indevido e ilegal do código tributário dos EUA.

A ameaça aos meios de subsistência dos acadêmicos nas universidades norte-americanas, como Yale, Columbia e Johns Hopkins, tem fornecido aos líderes europeus a esperança de que eles poderão colher frutos intelectuais.

Porém, como as universidades europeias são muito menos ricas do que as norte-americanas, ainda não se sabe se elas conseguirão preencher a lacuna de financiamento necessária para atrair os melhores pesquisadores dos EUA.

No mês passado, Macron e Von der Leyen disseram que estariam procurando convidar cientistas e pesquisadores de todo o mundo para a Europa.

Em abril, a França também lançou a plataforma “Escolha a França para a Ciência”, operada pela Agência Nacional de Pesquisa Francesa, que permite que universidades, escolas e organizações de pesquisa solicitem cofinanciamento do governo para receber pesquisadores.

 

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