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Dólar tem leve baixa enquanto mercados ponderam sobre tarifas e preços do petróleo

Cédulas de dinheiro dos Estados Unidos destacando a nota de 100 dólares com o retrato de Benjamin Franklin, simbolizando riqueza e economia.

Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar à vista tinha leve baixa ante o real nesta quinta-feira, com o impacto no mercado brasileiro do apetite global por risco sendo parcialmente compensado pelo efeito das fortes quedas dos preços do petróleo, enquanto os investidores ainda analisavam dados dos Estados Unidos.

Às 10h19, o dólar à vista caía 0,27%, a R$5,6179 na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,26%, a R$5,648 na venda.

Os movimentos do real nesta sessão ocorriam na esteira da fraqueza do dólar nos mercados de câmbio globais, com a divisa dos EUA recuando ante pares fortes, como o euro e o iene, e pares emergentes, como o rand sul-africano e o peso chileno.

Os investidores seguem à espera de novidades sobre as negociações comerciais do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, com parceiros comerciais, ainda demonstrando otimismo depois que a maior economia do mundo fechou um acordo tarifário com o Reino Unido e alcançou uma trégua com a China.

Mas sem novas notícias sobre o assunto, as perdas do dólar eram modestas neste pregão.

“O ambiente de apetite global por riscos favorece o desempenho de moedas de economias emergentes como o real. Agora pela manhã, a gente está vendo mais a pressão baixista”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,37%, a 100,630.

Os ganhos do real, por sua vez, eram contidos pelas fortes baixas dos preços do petróleo, importante produto da pauta exportadora brasileira, conforme a possibilidade de um acordo nuclear entre EUA e Irã eleva a expectativa de aumento da oferta do combustível no mercado internacional.

Trump disse mais cedo que os EUA estão muito perto de garantir um acordo nuclear com o Irã, acrescentando que Teerã “meio que” concordou com os termos.

Ali Shamkhani, assessor do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse que o Irã se comprometeria a nunca fabricar armas nucleares e a se livrar de seus estoques de urânio altamente enriquecido, informou a NBC.

“No Brasil, o efeito disso é um pouco misto, porque o petróleo mais baixo está muito correlacionado com as receitas e lucratividade da Petrobras, que é uma ação bastante buscada por estrangeiros quando investem aqui no país, então isso pode ser uma pressão altista para o câmbio”, afirmou Mattos.

Já na frente de dados, o governo norte-americano informou que as vendas no varejo tiveram alta de 0,1% em abril, em dado acima do esperado, mas desacelerando em relação ao ganho de 1,7% em março.

No mercado de trabalho, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego permaneceu inalterado em 229.000 na semana passada, informou o governo, mas as oportunidades de emprego estão se tornando mais escassas para aqueles que estão desempregados.

Também estavam no radar comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, que afirmou nesta quinta que as autoridades acreditam que precisam reconsiderar os principais elementos relacionados a empregos e inflação em sua atual abordagem de política monetária.

 

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