thomson reuters

BLOG | REVISTA DOS TRIBUNAIS

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Dólar tem leve baixa com inflação dos EUA e posse de Trump em foco

A imagem mostra uma tela com números em vermelho refletindo a silhueta de uma pessoa em um ambiente urbano. Os números podem representar dados financeiros ou estatísticas.

Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar à vista tinha leve baixa ante o real nesta terça-feira, ampliando as perdas modestas da véspera, à medida que os mercados aguardam dados de inflação dos Estados Unidos e o retorno iminente do presidente eleito Donald Trump à Casa Branca.

Às 9h47, o dólar à vista caía 0,33%, a 6,0781 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,26%, a 6,104 reais na venda.

Após sessões voláteis na semana passada, a moeda norte-americana oscilou pouco na véspera, fechando em leve baixa de 0,08%, a 6,0980 reais.

Agentes financeiros reagiam positivamente nesta terça a uma reportagem da Bloomberg que sugeriu que membros da equipe econômica de Trump, que toma posse em 20 de janeiro, estão considerando movimentos graduais na implementação de prometidas tarifas de importação, reduzindo um pouco do pessimismo em relação à medida.

Mas a notícia apenas impedia o dólar de avançar com maior força no exterior, uma vez que os investidores continuam se ajustando à perspectiva de uma abordagem mais cautelosa do banco central dos EUA em seu ciclo de afrouxamento monetário, depois de dados fortes de emprego divulgados na semana passada.

A leitura da inflação ao consumidor no país em dezembro, a ser divulgada na quarta-feira, pode moldar ainda mais o humor dos mercados e até amplificar a aversão ao risco caso os números venham acima do esperado.

Atualmente, operadores esperam que o Fed mantenha os juros inalterados na reunião deste mês e realize somente um corte de 25 pontos-base até o fim do ano.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,17%, a 109,610.

Entre emergentes, o dólar recuava ante o rand sul-africano e rondava a estabilidade contra o peso mexicano.

Na cena doméstica, o início do ano tem fornecido poucos impulsos para as negociações, diante da relativa escassez de novos dados econômicos e com a agenda política em Brasília ainda fraca em meio ao recesso do Congresso.

O principal receio do mercado segue sendo o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas, com entrevistas recentes de membros do governo fornecendo algum alívio com a promessa de mais medidas fiscais para este ano.

Na semana passada o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia dito que o governo seguia estudando novas medidas para sanear as contas públicas.

Já o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, sinalizou em entrevista publicada na segunda-feira pelo jornal O Globo que o governo deve adotar novas medidas fiscais neste ano.

“O governo continua tentando acalmar o mercado com mais promessas de responsabilidade fiscal… Declarações de autoridades brasileiras reforçaram essa posição e isso ajuda a aliviar um pouco as preocupações fiscais”, disse Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Post Relacionado

Imagem de um protesto pedindo a libertação de Mahmoud Khalil, com um cartaz em destaque. O fundo mostra pessoas reunidas, reforçando a manifestação.

Juiz exige que governo Trump detalhe base legal para deportar ativista palestino

(Reuters) – Um juiz federal instruiu a gestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quarta-feira a detalhar o precedente legal para seu plano de deportar Mahmoud Khalil, um ativista palestino cuja presença no país pode prejudicar os interesses da política externa norte-americana, segundo alega o governo. O juiz

O príncipe Mohammed bin Salman apresentando o projeto THE LINE, uma cidade futurista da Arábia Saudita que promete inovação e sustentabilidade.

Arábia Saudita evita aderir ao Brics de olho em laços vitais com EUA

A Arábia Saudita não aderiu formalmente ao bloco Brics, apesar de ter participado de uma reunião no Brasil na semana passada, segundo duas fontes, o que poderia perturbar Washington, no momento que Riad busca fechar acordos com seu aliado Estados Unidos. A questão da participação no Brics tem sido diplomaticamente

REVISTA DOS TRIBUNAIS
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.