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Dólar tem leve alta com conflito Israel-Irã e decisões de BCs em foco

Imagem de uma nota de dólar com uma linha de gráfico vermelho de queda ao fundo, representando a volatilidade do mercado financeiro.

Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar à vista tinha leve alta ante o real nesta terça-feira, conforme os investidores avaliavam as mais recentes notícias sobre o conflito entre Israel e Irã, que entrou em seu quinto dia, enquanto aguardam decisões de bancos centrais ao longo da semana.

Às 9h30, o dólar à vista subia 0,17%, a R$5,4964 na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,15%, a R$5,507 na venda.

Os movimentos do real nesta sessão tinham como pano de fundo a aversão a ativos mais arriscados no exterior, com agentes voltando a temer pela escalada das tensões no Oriente Médio, o que poderia afetar a produção e exportação de petróleo da região.

A Casa Branca disse na véspera que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estava deixando a cúpula do G7, no Canadá, antes do encerramento devido à guerra no Oriente Médio. Trump havia alertado mais cedo que todos em Teerã, capital do Irã, deveriam se retirar imediatamente.

O conflito começou na sexta, quando Israel realizou um ataque surpresa que matou quase todo o alto escalão dos comandantes militares do Irã e seus principais cientistas nucleares. Israel diz que agora tem o controle do espaço aéreo iraniano e que pretende intensificar a campanha nos próximos dias.

Trump tem dito que o ataque israelense poderia terminar rapidamente se o Irã concordasse com as exigências dos EUA sobre o programa nuclear iraniano.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,09%, a 98,095.

Mesmo em meio ao conflito, os investidores ainda têm demonstrado uma abordagem um tanto cautelosa, justificando as margens estreitas nas negociações, conforme persistem as incertezas sobre as tarifas de Trump, com os agentes também se posicionando para reuniões de bancos centrais.

“Acreditamos que tarifas e qualquer aumento sustentado no preço do petróleo pelo conflito entre Israel e o Irã podem deixar outros bancos centrais enfrentando um crescimento global mais fraco”, disseram analistas da BlackRock em relatório.

“Caso o conflito afete a segurança de rotas comerciais críticas, transtornos na oferta podem aumentar as pressões inflacionárias.”

O Federal Reserve anunciará sua decisão de política monetária na quarta-feira, com a expectativa de que mantenha a taxa de juros inalterada mais uma vez.

Na cena doméstica, o Banco Central do Brasil também divulgará sua decisão de juros na quarta, com as apostas divididas entre a manutenção da taxa Selic em 14,75% e uma alta de 0,25 ponto percentual.

Ainda no Brasil, as atenções estão voltadas para o impasse em torno da tentativa do governo de elevar as alíquotas do IOF, depois que a Câmara dos Deputados aprovou na segunda-feira requerimento de urgência para votação de proposta legislativa que pode derrubar o mais recente decreto sobre o tema.

Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 0,98%, a R$5,4871 — menor valor de fechamento desde 7 de outubro do ano passado.

 

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