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Dólar oscila perto da estabilidade à espera de dados e de olho no exterior

Pessoa contando notas de cem dólares em uma superfície clara, com várias notas espalhadas e um ambiente de trabalho ao fundo.

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar oscilava próximo da estabilidade ante o real após a abertura nesta quarta-feira, de olho no exterior, onde a divisa norte-americana caía ante moedas pares do real como o peso chileno e o peso mexicano, e com investidores à espera da divulgação nesta manhã de dados de emprego formal no Brasil.

Às 10h08, o dólar à vista caía 0,03%, a R$5,7510 na venda.

Na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido — tinha alta de 0,05%, aos R$5,7455.

No exterior o dólar sustenta ganhos ante uma cesta de divisas fortes, mas tem sinais mistos em relação às moedas de emergentes.

Por enquanto o dólar perde do peso chileno e do peso mexicano, apesar de Chile e México serem dois dos países possivelmente mais afetados por eventuais novas tarifas dos Estados Unidos sobre o cobre importado.

Na terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou uma investigação sobre possíveis novas tarifas em importações de cobre, para reconstruir a produção norte-americana do metal. Às 10h09, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,28%, a 106,540.

Internamente as atenções se voltam para a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro, às 10h30, e dos dados da dívida pública brasileira também em janeiro, às 14h30.

O impacto do Caged, no entanto, tende a ser menor, já que na segunda-feira o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, antecipou parte dos números afirmando que foram geradas mais de 100 mil vagas de empregos formais. Se confirmado, o número estará bem acima da expectativa de economistas em pesquisa da Reuters, de abertura de 48.000 vagas.

O cenário político também segue no foco dos investidores no Brasil, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitir a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e indicar para seu lugar Alexandre Padilha, que deixará a Secretaria de Relações Institucionais.

A dança das cadeiras nos ministérios é mais uma tentativa de Lula de retomar apoio político em Brasília, em um contexto de queda de popularidade. Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira indicou que a avaliação negativa do governo Lula disparou na Bahia e em Pernambuco, os dois maiores Estados do Nordeste em termos de população.

Na quarta-feira o dólar à vista fechou em leve queda de 0,04%, a R$5,7525.

O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025.

(Edição de Camila Moreira e Isabel Versiani)

 

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