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Decreto de Trump que reduz tarifas sobre carros da UE ainda deve demorar alguns dias, diz fonte

Grande lotação de carros novos de cores variadas em um estacionamento ao sol, indicando oferta de veículos ou feira de automóveis.

BRUXELAS (Reuters) – A União Europeia provavelmente ainda terá de esperar mais alguns dias por um decreto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prevendo a redução das tarifas sobre as importações de carros e peças automotivas europeias, disse uma fonte familiarizada com as negociações entre a UE e os EUA.

Isso significa, explica a fonte, que os consumidores norte-americanos continuarão a ver tarifas de 27,5% aplicadas às importações de carros, incluindo veículos BMW e Mercedes-Benz, de fabricação alemã, e os veículos Volvo, de fabricação sueca, em vez da taxa de 15% que Trump e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acertaram na Escócia.

A taxa só será reduzida quando Trump emitir um decreto legalmente vinculante.

Autoridades da Casa Branca não responderam imediatamente a um pedido de comentário.

Em 31 de julho, Trump emitiu um decreto estabelecendo a tarifa básica da UE em 15%, mas o decreto não abordou produtos das chamadas investigações da Seção 232, incluindo automóveis, produtos farmacêuticos e semicondutores, além de vinho e bebidas alcoólicas, aço e alumínio.

A tarifa básica entrará em vigor em 7 de agosto, com uma isenção para mercadorias já em trânsito ou armazenadas até 5 de outubro.

A base do acordo comercial entre a UE e os EUA será implementada em etapas por meio de decretos da Casa Branca, seguidos de uma declaração conjunta juridicamente não vinculativa, que segundo uma autoridade de alto escalão da UE estaria em um estágio “avançado”.

Pelos termos do acordo, uma taxa de 15% deve ser aplicada aos produtos farmacêuticos e semicondutores da UE, afirmam autoridades norte-americanas. Autoridades da UE dizem que os 15% servirão de teto e que a taxa pode ser menor, dependendo do resultado das investigações da Seção 232.

Representantes da UE e dos EUA ainda negociam uma lista final de produtos que teriam um imposto zero por zero ou uma taxa significativamente menor de nação mais favorecida. A UE quer taxas baixas ou zero para bebidas alcoólicas, vinhos, alguns produtos químicos e dispositivos médicos.

Nesse ínterim, os impostos sobre bebidas alcoólicas e vinhos aumentarão para 15%.

(Reportagem de Julia Payne)

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