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Bancos veem melhores condições de crédito neste trimestre, mostra BC

Bancos veem melhores condições de crédito neste trimestre, mostra BC

BRASÍLIA (Reuters) – As condições de crédito no Brasil ficaram mais favoráveis no encerramento de 2023 e devem seguir em trajetória de melhora na maior parte dos segmentos neste trimestre, mostrou nesta quinta-feira pesquisa do Banco Central com instituições financeiras consultadas em janeiro.

A melhora na percepção ocorre em meio ao ciclo de queda da taxa básica de juros pelo Banco Central, atualmente em 11,25% ao ano, e da continuidade do programa Desenrola Brasil, que renegociou até o momento 35 bilhões de reais em dívidas de brasileiros com bancos e outros credores.

De acordo com a Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito, deve ser observada tendência positiva nos financiamentos voltados ao consumo de pessoas físicas, “principalmente em decorrência da melhora na percepção sobre o nível de comprometimento de renda do consumidor, o nível de emprego e condições salariais, a inadimplência e a tolerância ao risco”.

Na avaliação das instituições consultadas, também deve haver queda na inadimplência neste trimestre em relação ao fim de 2023. Em dezembro, a inadimplência nos financiamentos livremente pactuados entre bancos e tomadores estava em 4,7%, contra 4,8% em novembro.

A pesquisa do BC destacou que os bancos veem uma “melhora generalizada” nos fatores que impactam condições de crédito para grandes empresas, com destaque para as condições da economia e a competição entre instituições financeiras. Também é esperada continuidade da melhora nos segmentos de micro, pequenas e médias empresas.

No crédito habitacional, as expectativas são menos otimistas, com projeções apontando para que o funding dessas linhas de financiamento seja um fator “bastante negativo” neste trimestre.

A pesquisa ouviu 18 instituições que atuam no segmento de consumo da pessoa física, 7 do crédito habitacional, 21 com participação em financiamentos para grandes empresas e 29 para micro, pequenas e médias companhias.

 

(Por Bernardo Caram)

 

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